Não é de hoje que a questão da segurança pública preocupa os moradores de Parauapebas. Com o crescimento da cidade, aumentou a incidência de crimes e, também, a necessidade de atuação do poder público. “Crime é um fenômeno social; ele vai continuar existindo. Temos é que manter este nível de forma aceitável e prender as pessoas que, porventura, praticam esses delitos”, explica o Tenente Coronel Sandro Queiroz, comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar.
Hoje, essas pessoas presas ficam na carceragem da Delegacia de Polícia de Parauapebas (CDPP) ou são enviadas a Marabá e outras cidades do Estado. Na região de Carajás, são 390 vagas nas unidades prisionais, das quais apenas 90 estão em Parauapebas, número insuficiente para atender à demanda. Com a construção da Cadeia Pública Masculina, serão 306 novas vagas, mais que o triplo ofertado atualmente. O investimento estadual ultrapassa os R$ 5 milhões e a previsão de entrega, segundo a assessoria da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), está mantida para dezembro de 2015.
Segundo os dados mais recentes da Susipe, a obra, iniciada em 2013, tem aproximadamente 70% do andamento concluído. Na área de 2.448 metros quadrados, além das celas para os detentos (duas delas para portadores de necessidades especiais), estão sendo construídas salas de aula e informática, biblioteca, consultório médico e odontológico, enfermaria, bloco exclusivo para visitas íntimas, dormitórios para agentes prisionais e guaritas de vigilância.
A nova cadeia pública está sendo erguida nas proximidades da VS10. A previsão da Susipe é criar aproximadamente 6 mil novas vagas no sistema prisional do Estado até o final do ano que vem.