O indivíduo preso na última quarta-feira, suspeito de participação no latrocínio do empresário Altamiro Borba Soares, mentiu sobre o seu verdadeiro nome, informou ontem o verdadeiro Welton Paulo dos Santos, que é primo do suspeito.
Welton Paulo dos Santos compareceu na Depol para informar o verdadeiro nome do suspeito.
Segundo Welton, em depoimento dado ao delegado Thiago Carneiro e ao escrivão Alexandre Dos Santos, o verdadeiro nome do suspeito é Cleber Pereira da Conceição, filho de Manoel Sena Pereira da Conceição e Maria Cleonice Pereira da Conceição.
Welton informou atualmente trabalha na Paranasa como Montador de Andaimes e que há cinco meses o primo chegou em sua residência pedindo pra passar uns dias, sendo autorizado por ele a ficar. Todavia, o mesmo só ficou em sua casa por sete dias, já que foi mandado embora quando o primo ficou sabendo que Cleber era foragido da justiça em Canaã dos Carajás, onde responde processo por tráfico de entorpecentes.
Cleber Pereira da Conceição usou o nome do primo quando foi preso em Parauapebas.
Welton informou ainda que um dia após a morte do empresário Altamiro Borba o acusado entrou em contato com ele para saber se o mesmo iria à Canaã dos Carajás sob a alegação de que estava de posse de R$2.000,00 (dois mil reais) que deveriam ser entregues aos seus pais, residentes naquele município. Questionado sobre a origem do dinheiro, Cleber se negou a responder, alegando apenas ter conseguido o dinheiro de maneira fácil. Sabendo que Cleber não trabalha, Welton insistiu sobre a origem do dinheiro, questionando ainda se o mesmo não era produto do assalto divulgado pela imprensa, a que o acusado respondeu que não iria falar pois o primo era “boca grande”, posteriormente ameaçando-o de que se falasse alguma coisa receberia como retaliação uma bala na cabeça.
A polícia investiga a ficha criminal de Cleber Pereira da Conceição e acredita que o mesmo seja o autor dos disparos que vitimou o empresário. As prisões de Cleber e de Rude de Sousa Reis, presa por envolvimento no caso, foram mantidas pelo juiz Líbio Moura, da Vara Penal de Parauapebas.
Em Marabá, a polícia libertou Ricardo Soares da Silva por acreditar que o mesmo não tinha participação no crime. Todavia, disse o Coronel Mauro Sergio, comandante da PMP em Parauapebas, “há fortes indícios de que Ricardo é o mentor intelectual da quadrilha”, afirmando ter sido um erro sua soltura.
As investigações para elucidar o crime acontecido na última segunda-feira (22) continuam. Diligências estão sendo executadas por investigadores da Polícia Civil e em breve todos os envolvidos estarão presos, afirma o delegado Thiago Carneiro, presidente do inquérito.
1 comentário em “Suspeito pela morte do empresário Altamiro Borba deu o nome do primo quando de sua prisão em Parauapebas”
Gente olha como as coisa fociona se um pai de família usa uma arma ele é julgado e comdenado agora um vagabundo usa uma tira a vida de um cidadão por que não entrega esse vagabundo dos parentes da vítima ou alguém tem entereçe nesse vagabundo