Em reunião ocorrida na tarde dessa segunda-feira (15), o prefeito de Marabá João Salame ao lado de representantes do Conselho Municipal de Transporte, empresas de transporte coletivo, da Câmara Municipal e movimento estudantil discutiram sobre o reajuste de preço do transporte coletivo municipal.
Em 15 dias uma comissão, montada durante a reunião, irá avaliar os seguintes problemas no transporte: aumento do número de rotas e coletivos; mudanças na forma de troca de turno dos motoristas e cobradores, pois atualmente os passageiros têm de ficar esperando no ônibus, na porta da garagem da empresa, onde essa troca é realizada, para só então seguir seu itinerário; além da limpeza dos ônibus.
De acordo com nota da assessoria da Prefeitura, somente após cumprimento dessas condicionantes por parte das empresas, a passagem passará para R$ 2,80. Além disso, outra proposta discutida foi a da construção da Estação de Integração, que funcionaria em frente ao Shopping Pátio Marabá, na rodovia Transamazônica, na Nova Marabá.
Segundo o representante do movimento estudantil, Marcelo Melo dos Santos, não há justificativa para o aumento. “Na reunião não conseguiram nos provar a necessidade desse aumento”, reclama. Ele afirma ainda que parte das condicionantes, como o aumento do número de rotas, já estava previstas em acordos anteriores e nunca foram cumpridas. “Também não cabe à comissão fiscalizar limpeza dos ônibus. Isso é requisito básico para quem oferece o serviço de transporte”.
De acordo com Marcelo, insatisfeitos com a decisão, os estudantes já organizam um protesto contra o aumento. Vale lembrar que no último dia 11, estudantes ocuparam o prédio da Prefeitura de Marabá. Eles deveriam ter se reunido com João Salame, mas de acordo com sua assessoria, o prefeito precisou se ausentar da cidade. Na época, o aumento especulado era de R$ 3,00.