O treinador do Paysandu Sport Club, Hélio dos Anjos, causou polêmica em coletiva de imprensa realizada na tarde da última quarta-feira (24), logo após a vitória do Papão diante do Caeté por 1 a 0 no Estádio Diogão, em Bragança, pela segunda rodada do Parazão 2024.

“Que todos entendam, não é mi mi mi não, a gente pensa para o melhor do futebol. Se eu estou no Pará, você entende, igual essa história de jogo do Flamengo, eu quero que o Flamengo se dane, não sou flamenguista, não trabalho no Flamengo, já joguei no Flamengo e eu fiz a mesma coisa em Goiás,” disparou o técnico do Papão.

A irritação do comandante bicolor foi pelo fato do Estádio Olímpico Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão, estar sendo preservado para o jogo do Flamengo diante do Sampaio Corrêa, pela quinta rodada do Campeonato Carioca, marcado para a próxima quarta-feira (31), às 21h30. O Papão havia solicitado o Mangueirão para atuar diante do Caeté, mas o pedido foi negado pela Federação Paraense de Futebol (FPF), já que o gramado está sendo preservado para a partida do time carioca. 

“Porque em Goiás era assim, a torcida do Flamengo entrava para dentro do campo depois do jogo, os torcedores de Brasília iam lá para Goiás. No dia que eu falei que o futebol goiano tem que prevalecer a identidade com os clubes, quase me mataram. O presidente do Flamengo na época fez uma crítica contundente, que eu era frustrado e agora aqui. Tenho raiva, ódio desses flamenguistas do interior de Goiás, que não têm caráter nem para representar o estado. É uma vergonha ver esses goianos sem identidade, que não honram a sua terra, vestem a camisa do Flamengo. Ou qualquer outro grande, e vem ao estádio torcer contra um time do seu estado,” concluiu Hélio dos Anjos.

_{Por Fábio Relvas}