Termina nesta quarta-feira (3) o prazo dado pela Capitania dos Portos da Amazônia Oriental para os proprietários do navio Haidar retirarem a embarcação encalhada no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no Pará.
O navio naufragou em outubro do ano passado, enquanto transportava 5 mil bois vivos. Os animais seriam levados para a Venezuela.
Quase quatro meses depois do acidente, o procurador da República Bruno Valente diz que as negociações com os envolvidos no caso avançaram pouco, principalmente com os donos da embarcação, que são de origem libanesa.
Em ações anteriores, a Justiça já havia cobrado a remoção da embarcação. Além da Minerva Foods, dona da carga, e da operadora portuária, Norte Trading, a Companhia Docas do Pará também é parte no processo que analisa o acidente ambiental de Barcarena.
O diretor-presidente da companhia, Parsifal de Jesus Pontes, diz que o trabalho pode levar dois anos para ser concluído.
Parsifal revela que poucas empresas no mundo estão habilitadas para o trabalho. (EBC)