Uma foto. Apenas uma foto. Teria sido esse o gesto do prefeito de Marabá, Tião Miranda, para mostrar que seu vice, Luciano Lopes Dias, será seu candidato à sucessão em 2024. A imagem foi tirada na manhã da última quarta-feira, 16, no gabinete de Tião na Secretaria de Obras e é considerada, internamente, como o aceno de bênção do gestor municipal a seu fiel escudeiro.
Governo e oposição têm pesquisas em mãos e sabem que o advogado Luciano Dias não lidera em nenhum cenário a pouco mais de um ano da eleição. Ele tem se esforçado, “comendo poeira” na zona rural para tentar emplacar e garantir apoio de lideranças.
O esforço do vice-prefeito é tão grande, que ele fez questão de pedir uma reunião com o líder das pesquisas em Marabá, deputado Chamonzinho, para discutir nada menos que cenário político para 2024.
A referida reunião ocorreu na última semana, na sede do Grupo Correio, em Marabá, onde os dois conversaram por mais de uma hora. A pergunta que Luciano queria fazer foi realizada sem rodeios: você virá candidato no ano que vem? Chamonzinho teria dito que está avaliando a situação e que não tem uma resposta pronta sobre o assunto.
Embora diga que ainda analisa o cenário, o deputado mais votado do Pará no ano passado colocou sua ferramenta mais poderosa em campo: os caminhões do Instituto Miguel Chamon estão percorrendo bairro a bairro de Marabá e devem permanecer na cidade por 45 dias intensivos, oferecendo à população serviços da área mais sensíveis que o governo de Tião não atende com qualidade: saúde.
Consultas oftalmológicas estão no pacotão e os óculos no 0800 estão entre os mais procurados pela comunidade periférica.
Por outro lado, o grupo político ligado ao prefeito Tião Miranda, do qual Luciano não faz parte, analisa o cenário de 2024 com outro olhar. Estão preocupados com a posição de Luciano nas pesquisas e querem oferecer ao prefeito uma alternativa no início de 2024: apoiar Chamonzinho com a garantia de ficar com uma fatia do governo. “Assim, a gente não perderia tudo”, diz uma fonte da coluna, que teme que o motivado PT de Dirceu ten Caten ganhe a eleição.
Mas nesta quinta-feira, 17, gente grande do governo Tião Miranda afirma com todas as letras que o governador Helder Barbalho já teria sacramentado que Luciano Dias sairá candidato à Prefeitura no ano que vem pelo MDB, o que inviabilizaria a candidatura de Chamonzinho em seu partido. Inclusive, o deputado teria aceitado a proposta de ter mais apoio dentro do governo estadual para abrir mão de uma possível candidatura em 2024.
Os petistas, por outro lado, estiveram por trás – e pela frente – de uma audiência pública na Câmara Municipal de Marabá nesta sexta-feira, 18, para discutir implantação de um curso de medicina na Unifesspa. E fizeram questão de colocar Dirceu como protagonista nas discussões que, aliás, não tinha nenhum representante do governo municipal, embora tenha sido convidado. Os petistas dão como certo o apoio de Chamozinho ao colega de parlamento Dirceu ten Caten.
4 comentários em “Tião bate martelo sobre seu candidato, que procura Chamonzinho”
Não consigo dar meu voto ao senhor chamado Chamonzinho. Quando olho para a foto dele só me vem na cabeça a figura do João Salame. Não sei porquê. Mas, prefiro ficar com a minha intuição, votar e confiar em alguém que é da nossa cidade, que conhece de fato o nosso povo. Falam( certa classe ou grupo, não todos) muito mal do nosso atual Prefeito, mas ainda assim prefiro dar continuidade ao trabalho administrativo, político e social que já é conhecido pelo Vice- Prefeito de Marabá. Eu voto em Dr. Luciano Dias!
Este Luciano é um dos piores nomes ao Pleito de 2024 para Prefeitura de Marabá, os poucos que o conhecem, sabem que ele foi traidor da Educação e na Saúde, fez uma péssima condução como Secretário.
SOU SERVIDOR E ESTOU A CINCO ANOS SEM UM ÚNICO REAL DE AUMENTO ENQUANTO O ATUAL PREFEITO BRINCA DE FAZER PRAÇINHAS PELA CIDADE AMARGAMOS O APERTO DA INFLAÇÃO DO AUMENTO DA CESTA BÁSICA, E DA AUSENCIA DE ESPERANÇA, MARABÁ TÊM QUE MUDAR CHEGA DESSE GRUPO QUE TRATA O SERVIDOR PÚBLICO COMO EMPREGADO PARTICULAR DELES.
Chamonzinho não pode declarar sua suposta pré-candidatura, sob o risco de cometer crime eleitoral, devido sua cruzada assistencialista; e também por ser dono de grupo de radiodifusão, que está sendo maciçamente empregado na propaganda das ações “em favor da população”.