Toni Cunha quer decretar Estado de Calamidade no Hospital Municipal de Marabá

Prefeito alega que situação de pacientes é desumana e que não há macas para que sejam atendidos

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O caos no atendimento de pacientes no Hospital Municipal de Marabá (HMM) é antigo e vem crescendo a cada dia. O número de leitos é insuficiente, faltam equipamentos, instrumentos para cirurgias e, com isso, centenas de pessoas ficam sem atendimento.

A solução apontada pelo recém-empossado prefeito Toni Cunha (PL) é decretar Estado de Calamidade Pública. Geralmente, tal medida é tomada pelo Executivo quando um desastre provoca danos e prejuízos que comprometem a capacidade de resposta do poder público – o que não é o caso; mas ela também pode ser adotada quando a área de saúde não funcionar adequadamente.

Para Cunha, a situação da unidade de saúde exige uma resposta rápida do poder público: “Como prefeito de Marabá, não tenho como ver a situação das pessoas no HMM e ficar inerte. Não posso esperar processos burocráticos para salvar vidas. Precisamos de providências imediatas. Sequer macas suficientes existem para que as pessoas não fiquem no chão. Determinei, agora à noite, que a Procuradoria Geral do Município avalie as condições jurídicas e pretendo decretar calamidade pública no Hospital Municipal de Marabá”. 

O prefeito também clamou por apoio do governo do estado, solicitando, inclusive, o aumento no número de leitos no Hospital Regional Público do Sudeste para atender pacientes vindos de outros municípios da região de Carajás.

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