Da Agência Pará de Notícias
Os trabalhos de melhoria na travessia do Rio Moju prosseguem em ritmo acelerado. Paralelamente às obras de reconstrução da ponte Moju-Cidade, pertencente ao complexo da Alça Viária, o Grupo de Trabalho criado pelo governo do Estado intensifica os serviços de segurança e infraestrutura na travessia feita por balsas. Na manhã desta sexta-feira (27) foi finalizado o serviço de concretagem da segunda rampa de embarque, do lado do município de Moju. Com a obra, o serviço de travessia passa a contar com o apoio de três rampas simultâneas (duas do lado de Moju) para balsas, diminuindo consideravelmente o tempo de espera pelos usuários.
Além da recuperação da rampa de embarque e desembarque, outras medidas adotadas pelo Grupo de Trabalho, já visíveis no local, são o aumento do efetivo de agentes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), nas duas margens do rio; instalação de banheiros químicos; recuperação do trapiche de passageiros; limpeza nas margens dos rios; reforço policial; ampliação do pátio de veículos e reordenamento do trânsito. Na próxima semana chegará mais uma balsa bi-rampa, que após a conclusão do serviço de concretagem começará a funcionar.
“Fora as duas rampas de embarque devidamente recuperadas, o GT pretende instalar mais uma rampa de embarque às proximidades do Porto do Parola, do lado de Moju, para diminuir ainda mais o tempo de travessia dos usuários”, informou Luís Diogo Pereira, coordenador de Projetos da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e integrante do Grupo de Trabalho.
Em relação aos caminhos alternativos à Alça Viária, as rodovias do Quilombola e PA- 252, a Secretaria de Estado de Transportes (Setran) já começou os estudos para a revitalização dessas vias. O projeto faz parte da força-tarefa criada para minimizar os transtornos causados por conta do acidente que destruiu parte da ponte Moju Cidade, em março do ano passado.
Reconstrução – Enquanto os serviços para agilizar a travessia são intensificados, no canteiro de obras montado ao lado da estrutura atingida no acidente uma balsa, dois rebocadores e uma lancha garantem o apoio às obras de reconstrução da ponte. Com a ajuda de um rompedor hidráulico, equipamento semelhante a uma britadeira, usado para demolir os destroços submersos, os operários retiram os blocos de concreto de dentro d’água.
“É importante destacar a complexidade dessa obra. Além do processo de engenharia minucioso, priorizando a preservação de parte da estrutura e seguindo todas as normas ambientais, ainda temos a questão das variações causadas pelo vento e pela maré”, explicou Tiago Garcia, um dos engenheiros da empresa responsável pela obra de reconstrução da ponte.