Por Paulo Costa – de Marabá
A queda de braço está difícil e chegou ao quarto round no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), onde o prefeito de Marabá, João Salame Neto, enfrenta um processo por doação irregular de combustível (conduta vedada) na campanha eleitoral de 2010, quando concorria à reeleição para deputado estadual pelo seu ex-partido, o PPS.
No inicio da tarde de hoje, terça-feira, um novo episódio no tribunal adiou, pela quarta vez, a decisão do caso. É que o voto da relatora e revisora, há cerca de um mês, manteve o placar da “batalha judicial” 2
a 0 contra Salame e o julgamento foi adiado porque um desembargador pediu vistas do processo. Depois, o tema não chegou a entrar em votação em outras três ocasiões diferentes.
Hoje, no entanto, outros dois desembargadores foram favoráveis ao prefeito de Marabá e, na hora de decidir o caso com voto de minerva, o presidente do Tribunal, Leonardo de Noronha Tavares (foto) pediu vista do processo e o caso foi adiado mais uma vez, deixando Salame com o coração na mão.
Será mais uma semana de “guerra fria” nos bastidores, pois segundo fontes do judiciário, o governador Simão Jatene, desafeto político declarado de Salame, teria interesse em “derrubar” o prefeito de Marabá do cargo e provocar novas eleições no município.
3 comentários em “TRE-PA: com novo pedido de vista do processo, Salame continua na corda bamba da cassação”
Meu caro Jairo, não existe a menor chances de eu dar dinheiro pra qualquer juiz. Estou convencido da minha inocência. Não cometi nenhum crime e o juiz federal ao proferir seu voto deixou isso bem claro. O combustível em questão foi comprado legalmente, prestado contas e usado numa carreata. Tudo legal. Há uma clara perseguição por parte da juíza Izilda Pastana, que há 20 anos teve um grave atrito com minha esposa. Além do mais ela tenta cassar o meu mandato de prefeito com base numa ação de quando eu era deputado, sem que em nenhum momento, no prazo hábil, tenham entrado com qualquer pedido de cassação do meu diploma. Pra completar ela tenta me enquadrar na Lei do Ficha Limpa que não vale para as eleições de 2010. Só a partir de 2012 e o caso em questão é do 2010. Por tudo isso nada tenho a temer. Já não gosto de dar dinheiro pra ninguém, sou radicalmente contra essas patifarias e por isso mesmo estou de consciência tranquila. Pra finalizar, o ministro Henrique Neves, num caso semelhante ao meu, o do prefeito de Bagre, no Pará, determinou o retorno do prefeito ao cargo e acusou a decisão do TRE de ilegal, inconstitucional, abusiva e teratológica. Estranho, portanto, meu caro, é essa postura da juíza Izilda Pastana e comentários como o seu.
Ei Jairo, tu tá ficando doido, hein? pensas que vais encontrar algo no Portal Transparência? pro teu comando bicho tem gente especialista no trato dessas coisas é só acionar: Than…Than…Than… “SUPER MARGALHO em ação!” Ora,Ora, Ora… vcs sabem o porquê do Zé Rinaldo ainda continuar no governo? Ah, não sabem? pois vejam, se o Velhote cometer a insanidade de tirar o Zé, o turco Jatene vem com tudo pra cima dele via TJ e MP e, acanhadamente, até o “Egrégio” TCM dá uma de moralista, aí o Velhote pira de vez só que aí não é mais pela Gláucinha. Portanto, amigo Jairo, te digo uma coisa : Quem tem C… tem medo!!!
E muito estranho, pois quando um julgamento onde o relator e o revisor vota do mesmo jeito, e o primeiro juiz pede vista do processo, e logo em seguida o jogo está empatado, e o pedido de vista volta de novo agora pelo presidente. Não e muito estranho isso ”será que o dinheiro do município em questão não estará sendo usado, vamos acompanhar as retiradas no portal transparência daqui pra frente