O primeiro assassinato ocorreu por volta das 15h, na Vila Brasil, área do Projeto de Assentamento (PA) União, na zona rural do município de Parauapebas. Um homem, de identidade até então desconhecida, foi liquidado com um tiro no peito e outro na cabeça, em frente a um bar da localidade. O matador teria sido um primo dele que o acusava de roubo.
Logo após a ocorrência, a guarnição do 27º Posto de Policiamento Destacado (PPD), formada pelo sargento Elivan e pelo cabo Lobo, esteve no local do crime, fez os primeiros levantamentos e efetuou uma varredura nos arredores, mas não conseguiu localizar o acusado.
Morto durante abordagem da PM
Já na zona urbana, por volta das 16h, o adolescente Gutemberg Silva dos Santos, de 17 anos, acusado de assalto, foi baleado por policiais militares dentro de casa, no Bairro Nova Carajás. De acordo com relato dos policiais militares, eles entraram no imóvel, o encontraram portando um revólver e ordenaram que ele largasse a arma, como não foram obedecidos e se sentindo ameaçados, dispararam contra o menor.
Ele e outros dois adolescentes foram acusados de invadir a casa de uma vendedora de joias, na tarde da última quarta-feira (20), no Bairro Casas Populares II, onde, segundo a mulher, agiram de modo extremamente violento, e levaram tudo de valor que puderam: eletroeletrônicos, joias, celulares, roupas, sapatos, chinelos, dinheiro, carro, motocicleta e até produtos que estavam na geladeira. Gutemberg, assim como os outros dois menores, foram presos e reconhecidos pela vítima.
Esfaqueado na calçada
O último homicídio, ocorrido na mesma tarde, por volta das 17h, aconteceu na esquina da Rua Grécia com a Travessa Mato Grosso, no Bairro Novo Horizonte. Fledson Reis Silva, 35 anos, foi assassinado a facadas por um homem identificado apenas como Fábio, quando estava sentado na calçada do bar em que trabalha como garçom.
O matador se aproximou e, sem dizer uma palavra, passou a esfaquear Fledson, na região do tórax e do abdômen, deixando, por fim a faca cravada no peito da vítima. No local, embora o crime tenha sido presenciado por várias pessoas, prevalece a lei do silêncio. Porém, câmeras de monitoramento de outro bar registraram as imagens do crime, o que pode ajudar a Polícia Civil a identificar o criminoso.
(Caetano Silva)
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