Por Eleutério Gomes – de Marabá
Foram transferidos na manhã desta sexta-feira (22), de Araguaína (TO), para Palmas (TO), os cabos João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar, em Marabá, e Wanderson Silva de Sousa, este ex-policial militar. Na capital tocantinense eles ficarão presos provisoriamente, por 30 dias, no 1º Batalhão de Polícia Militar. A informação é do delegado de Polícia Civil Rerisson Macedo, encarregado do caso em que o trio é acusado de ter executado, em 25 de julho último, com dois tiros na nuca, o advogado Danilo Sandes Pereira, em Araguaína.
Ouvido pelo Blog, Rerisson Macedo disse que, em princípio, as investigações apontaram para o farmacêutico Robson Barbosa Santos, sócio de uma farmácia em Marabá, preso na última semana de agosto, acusado de ser o mandante do assassinato. Com a continuação das investigações, que ainda não encerraram, a Polícia Civil do Tocantins chegou ao trio de policiais militares de Marabá, presos ontem, quinta-feira (21) por equipes de policiais tocantinenses.
“O juiz já deferiu o pedido prisão temporária por 30 dias, prorrogável por igual período ou transformada em preventiva”, disse o delegado Rerisson. Ele explicou que Robson se desentendeu com o advogado, que o representava num inventário, porque o profissional se recusou a cometer uma fraude que o deixaria em vantagem sobre os demais herdeiros de uma herança. Aborrecido, em vez de trocar de advogado, ele mandou matar Danilo Pereira. “Agora, com os três acusados presos, a investigação segue a fim de apurarmos mais detalhes e colhermos mas provas materiais do crime”, disse o delegado ao Blog.
Fotos/ Fernando Almeida/Araguaína Notícias