Colares e brincos produzidos com sementes e madeira por artesãs do interior do Pará serão comercializados pela unidade de não-cosméticos do Grupo Silvio Santos e toda a renda será revertida para a cooperativa.
A Villa Jequiti, unidade de não-cosméticos do Grupo Silvio Santos começará a vender biojoias no fim do mês de maio engajando-se em um importante projeto de responsabilidade social e geração de trabalho e renda. Esse projeto é uma parceria com a Estação Conhecimento de Tucumã (Pará), uma instituição social que é iniciativa da Fundação Vale juntamente com o setor público e a sociedade civil. Biojoias são joias feitas a partir de sementes ou plantas da Amazônia e a primeira encomenda feita pela empresa é composta por colares e brincos confeccionados com sementes de açaí, morototó, jupati e madeira.
Primeira de uma série de 18 unidades que serão construídas no país nos próximos três anos, a Estação Conhecimento de Tucumã foi inaugurada em outubro de 2008. Ela surgiu por meio de um estudo feito pela Fundação Vale no sudeste do Pará em que foram mapeadas necessidades locais, identificadas potencialidades e fragilidades. Em seguida, foi encomendada uma pesquisa de mercado que apontou a produção de biojoias como uma vocação econômica local e uma oportunidade de negócio sustentável, que tem como alvo um consumidor consciente e sensível ao apelo ambiental.
“O objetivo vai muito além de formar artesãs. A ideia é estimular a vocação e o trabalho delas. A expectativa de crescimento da cooperativa e da ampliação do negócio cresce na parceria com a Jequiti. Acreditamos no potencial desta iniciativa também pelo apelo ambiental, já que remete a sustentabilidade, é economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo”, comenta o diretor-presidente da Fundação Vale, Silvio Vaz.
“A inclusão de produtos da Cooperativa dos Beneficiadores e Artesãos de Biojoias de Tucumã no catálogo de vendas da Villa Jequiti é um exemplo prático de Parceria Social Público-Privada (PSPP). Ela mostra que a união de esforços, conhecimento e recursos de governos, empresas e sociedade civil organizada pode incentivar as vocações locais e criar novas formas de geração de renda. É essa a lógica de desenvolvimento local sustentável de longo prazo que a PSPP traz à tona”, acrescenta o diretor.
Segundo a gerente da Villa Jequiti, Rebeca Abravanel Ferreira, o objetivo é apoiar a iniciativa da Fundação Vale em parceria com a Estação Conhecimento Tucumã, oferecendo o canal de vendas e o catálogo da Villa Jequiti para comercializar as peças produzidas pela cooperativa. “Inicialmente escolhemos três conjuntos de cores diferentes e todo o lucro arrecadado será das artesãs cooperadas. A Jequiti não terá qualquer lucro nas vendas“.
Fonte: Revista Amazônia
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2 comentários em “Tucumã: Vale e Grupo Silvio Santos apóiam cooperativa de produção de biojoias.”
sou muito satisfeita com as riquezas, existentes em meu estado nao vejo porque dividi-lo, o para e um pais.porque vcs nao dividem sp, rj ou rs.