A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) realizou, nesta quarta-feira (7), uma reunião técnica com servidores do órgão no município de Tucuruí, sudeste do Pará. Na pauta, os servidores discutiram sobre o Plano Plurianual 2022-23 (PPA), que apresenta a cobertura territorial nas 12 regiões de integração do estado.
Segundo o diretor geral da Adepará, Jamir Macedo, e reunião técnica serviu para tratar compromissos que estão sendo implementados de acordo com PPA e também ouvir a demanda dos servidores. “Reunimos com os servidores para saber das demandas e necessidades locais. Esta agenda também foi o momento de definirmos determinadas ações técnicas e alinharmos a visão estratégica da Agência para 2021 e 2022”, acrescentou Macedo.
Entre os assuntos da pauta foram discutidas orientações sobre o uso dos sistemas informatizados da Adepará, que são o Portal de Sistemas de Apoio ao Serviço de Vigilância em Defesa e Inspeção Agropecuária (Siviagro), Sistema de Integração Agropecuária (Siapec 3) e Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet).
Jamir Macedo observa que a Adepará é uma autarquia que tem como missão planejar e executar ações que promovam a sanidade e a qualidade da produção agropecuária, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e competitivo do agronegócio no Pará. Portanto, a melhor estruturação da Agência reflete diretamente na sociedade, já que a Agência possui dois compromissos nas áreas meio e fim, que são a agricultura, pecuária e pesca.
“Basicamente, a defesa agropecuária é fazer com que não haja nenhum prejuízo na produção agrícola e pecuária, evitando a introdução de pragas e doenças”, salienta Jamir, destacando que, na área de sua atuação, a Adepará tem a missão de valorizar o agronegócio paraense e esses dois compromissos estão sendo efetivados de acordo com o atual Plano Plurianual 2022-23.
Dentre os projetos da autarquia para o ano de 2021 estão o Adepará 100% digital, que é o aporte tecnológico das unidades locais com computadores e demais equipamentos necessários para o melhor desenvolvimento das ações de campo; implementação de novos módulos de sistemas, tanto técnicos quanto de planejamento do Siapec 3, para que os fluxos e os trâmites processuais sejam mais rápidos e a avaliação seja muito mais eficiente; e a atualização da frota de veículos e a melhorias das Unidades Regionais.
Dentro dessas ações é meta da atual gestão ser uma referência nacional em defesa agropecuária, garantindo a segurança do consumo de produtos agropecuários para a preservação do meio ambiente e para a competitividade do agronegócio paraense. “Lembramos que, apesar de a Agência ser um órgão fiscalizador, a prioridade não é autuar, mas sim de prevenir e impedir a entrada de novas doenças e pragas; controlar ou erradicar as existentes; proteger o parque industrial agropecuário com produtos de origem animal com rastreabilidade; e combater a produção clandestina de produtos de origem animal. Afinal, a produção clandestina de produtos de origem animal promove agressão ao meio ambiente, não gera empregos, não gera divisas econômicas e põe em risco a saúde pública, principalmente neste momento de pandemia”, destaca o diretor de Defesa e Inspeção Animal, Jefferson Oliveira, também presente no encontro.
Tina DeBord