Tucuruí inicia semana contra o abuso e a exploração sexual

A programação do Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes acontece até 18/05 e vai promover a conscientização das comunidades

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A prefeitura de Tucuruí deu início nesta segunda-feira (14) a uma extensa programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Até o próximo dia 18, acontecem diversas palestras de conscientização para as comunidades atendidas pelo Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) e pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e AABB Comunidade.

As atividades são uma realização da Prefeitura, por meios das Secretarias Municipais de Assistência Social e de Educação e Cultura, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Conselho Tutelar e Fundação Propaz.

A secretária de Assistência Social, Nazidely Pantoja, falou na abertura do evento que é preciso quebrar o tabu e incentivar as famílias a denunciarem os casos. “A partir da informação, da conscientização, vamos dar um basta nesses crimes. Estamos trabalhando para que possamos garantir os direitos das crianças e jovens de Tucuruí”.

Jonas Campos, coordenador do CMDCA, fala que é importante refletir sobre o tema e esse tipo de debates fortalece o enfrentamento ao problema. “É preciso fazer esse combate todos os dias, é preciso amar essas crianças e os pais e a sociedade precisam estar atentos e fazer valer a lei”, avalia Campos.

A secretária de Educação, Conceição Bugarim, disse que os educadores do município estão orientados a colaborar com a detecção dos casos. Professora, orientadores e diretores têm realizado as ações de conscientização constantemente e são importantes para incentivar que as crianças e os jovens denunciem.

Wendel Magalhães, conselheiro tutelar, lembrou que 4.472 casos foram registrados no Pará em 2017 e em Tucuruí 138 casos foram registrados no período sendo que apenas 10 % dos casos chegam às autoridades. “O problema é extremamente complexo, mas não pode ser deixado de lado. É importante que tenhamos consciência e possamos incentivar a denúncia. Sair do discurso e por em ação práticas para cuidar dessas crianças e previnir os casos.

Opiniao que é compactuada pela Delegada de polícia cívil, Luiza Moema, que disse que a falta de informação é um dos principais fatores que contribuem com a perpétua da prática de agressão. “90% dos casos acontecem dentro do próprio lar e essas crianças, as vezes, por confirmarem nos agressores, sequee sabem que estão sendo vítimas. Elas precisam saber o que pode o que não pode, que carinhos são normais e quais maliciosos”, observa a delegada.

A programação  acontecerá até o dia 18/05 e diversas palestras serão feitas para promover a conscientização das comunidades.

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