Terminou em ocupação da Câmara Municipal e em protestos a Sessão Extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira (19) para encerrar a CPI que investiga as denúncias protocoladas pelo vereador Weber Galvão (MDB) contra o prefeito afastado Artur Brito. O relatório apresentado pelo vereador Gualberto Neto (DEM) decidiu pela cassação do mandato de Artur de Jesus Brito (PV).
Gualberto Neto apresentou o relatório ao plenário para apreciação. Quando se iniciou a votação para aprovação do relatório e a cassação ou do arquivamento, o vereador Lucas Michael Silva Brito (PV), irmão do prefeito afastado resolveu descerrar a Bandeira do Brasil e sentou na mesa da presidência, interrompendo a votação e a sessão. Lucas seria substituído pelo suplente Wanderley da Silva Santos (PV).
“Não aceito essa manobra. Estou tendo meu direito como vereador sabotado. O que eles alegam é que eu não posso votar por ser irmão do Artur e estar envolvido. No entanto, pelo menos seis vereadores que querem cassar o prefeito, têm parentes em cargos importantes no governo interino. Assim, quero que a Justiça se manifeste para saber o porquê dessa arbitrariedade”, disse o vereador.
A sessão está suspensa desde as 19h20. E até o momento não foi retomada e não se sabe se será encerrada.
Uma guarnição da Polícia Militar, alem de agentes da Guarda Municipal, fazem a segurança na sessão para evitar confronto entre os quase um mil manifestantes pró e contra Artur Brito que desde às 15h se aglomeram na frente do prédio da Câmara Municipal.
O pedido de cassação do mandato do prefeito Arthur Brito, afastado do cargo pela justiça, no dia 13 de novembro e pautado em duas acusações. A primeira se refere a quebra de decoro pelo possível envolvimento do vice prefeito no assassinato do prefeito Jones William, e outra por improbidade administrativa.