Dentro das comemorações da Semana da Árvore, a Escola “Chico Mendes” promoveu, nesta quinta-feira (22), o evento denominado “UFRA na Comunidade”, com os acadêmicos e professores dos diversos cursos de graduação oferecidos pela Universidade Federal Rural da Amazônia, em Parauapebas. Rafaela Castro, professora do curso de Apicultura e Meliponicultura, disse que a instituição atendeu a um convite da escola e da Secretaria de Meio Ambiente e estava presente para mostrar às crianças a importância da preservação da natureza. Cerca de 50 alunos e outros professores participaram do evento, que começou pela manhã encerrando às 16 horas.
“Trouxemos para o evento exemplares de espécies de abelhas nativas da região amazônica e uma caixa de vidro com abelha com ferrão, aquela mais comum, da qual todos consomem o mel, a apis mellifera”, explicou ela, completando; “É para mostrar para as crianças, desde a infância, a importância das abelhas no quesito ecológico, na sustentabilidade. A importância ecológica delas como polinizadoras na produção de alimentos”.
Rafaela disse que os acadêmicos mostraram aos alunos da “Chico Mendes” que as abelhas tanto produzem o e mel, como alimento, quanto depende delas a produção de grãos e frutas, pois são elas que polinizam as plantas. “As crianças são muito curiosas e perguntam com se extrai o mel. Os acadêmicos mostram como se faz e explicam que o motivo criá-las em caixas é uma forma de mantê-las vivas”, detalha a professora. “Ao contrário do que faziam antes os antigos, quando colhiam o mel e depois botavam fogo na colmeia”, lembrou.
Ueslei Xaveir, 24 anos, acadêmico do 2º período de Engenharia Florestal, disse que sua turma levou um projeto de paisagismo utilizando garrafas pet recicláveis, para decorar casas que não têm um quintal amplo. “As garrafas são cortadas, pela metade, coloca-se adubo e areia e planta-se espécies pequenas. As garrafas podem até ser pintadas, ficam mais bonitas”, explicou ele. O acadêmico disse que é importante informar a população sobre o meio ambiente e também sobre reciclagem: “É um grande prazer informar a sociedade”.
Katiane dos Santos Nascimento, 22, também do curso de Engenharia Florestal, estava proferindo palestra aos alunos da escola e mostrando a riqueza de plantas medicinais do país, alertando, entretanto, que elas não podem ser usadas sem indicação, de qualquer maneira, sob risco de a pessoa passar mal e até morrer. “Sempre é bom usar aquelas que já passaram por um processo químico e, assim mesmo, aquelas mais conhecidos, camomila, carqueja e outras”, A acadêmica disse ainda que na rica flora brasileira é possível até encontrar a cura para o câncer.
Reportagem: Ronaldo Modesto