Até esta sexta-feira (28), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) realiza a requalificação de servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ulianópolis, no sudeste do Pará, para análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no município. O curso, que iniciou esta semana, conta ainda com a presença de técnicos do município de Rondon do Pará, na mesma região.
O curso é realizado nos municípios já habilitados no CAR. Ao todo, 20 municípios já estão habilitados para a análise e validação do Cadastro: Tucuruí, Novo Progresso, Pacajá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Santana do Araguaia, Santarém, São Félix do Xingu, Tailândia, Tomé-Açu, Uruará, Canaã dos Carajás, Marabá, Novo Repartimento, Belterra, Brasil Novo, Santa Maria das Barreiras e Ipixuna do Pará
Para a secretária de Meio Ambiente de Ulianópolis, Adrielle Dias, o curso ministrado pelos técnicos da Semas reforça a capacitação do CAR no município, que está apto ao licenciamento ambiental e à análise e validação do Cadastro Ambiental Rural. Segundo ela, a presença de técnicos de Rondon do Pará amplia a qualificação de profissionais, para auxiliar os produtores rurais da região na realização e validação do CAR. “Para que ninguém tenha problemas no futuro com renovação de licenciamento, com pendência de CAR. Isso fortalece ainda mais o setor do agronegócio”, frisou.
O técnico da Sems, Marcos Pimentel, destaca que a capacitação está sendo valiosa aos participantes. De acordo com ele, os dois municípios estão habilitados, mas ainda não estavam fazendo a análise do CAR. “Estamos fazendo as análises junto com os técnicos municipais, assim a gente consegue enxergar os problemas dos municípios, as dificuldades que eles encontram. Isso fortalece a parceria entre o estado e o município”, pontua o técnico.
Na avaliação do analista ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Rondon do Pará, Rafael Barros, esse tipo de curso é importante, porque qualifica e dirime as dúvidas sobre o processo de licenciamento e atividade rural. “Trazer as secretarias para fazer um treinamento desses, onde a gente pode consultar os próprios processos, ver as dificuldades, é muito melhor do que simplesmente assistir um treinamento. Essa nova metodologia é boa porque traz casos da realidade e a gente tira dúvidas e vai devolver respondendo aos anseios do município”, enfatizou o analista ambiental.
Tina DeBord – com informações da Semas