Quando Álvaro Lédo Ferreira formou-se em Engenharia de Produção pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), decidiu seguir carreira acadêmica e mudou-se para Minas Gerais, para cursar o mestrado na mesma área de conhecimento, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Concluída mais essa etapa, o novo mestre voltou a Belém e logo se deparou com a possibilidade de entrar para o quadro de professores do Campus de Parauapebas da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), por meio de concurso público.
Aprovado, o professor Álvaro mudou de cidade, mudou de vida e mudou, também, a sua visão sobre a mineração. Ele mora em Parauapebas desde abril deste ano e garante que quer ficar por lá. “Vou à capital para visitar meus pais e amigos, mas sempre digo que bastam 15 minutos dirigindo em Belém e logo dá saudade de Parauapebas e do trânsito mais simples e organizado que tem por aqui”, conta entre risos.
O professor de apenas 26 anos não conhecia o município. “Pensava que Parauapebas era bem menor, mais simples, com menos habitantes. Mas é totalmente diferente do que eu imaginava. Quando a gente chega à cidade por Carajás, parece que o avião vai pousar nas árvores. Descer a Serra é uma visão que encanta a qualquer um”. O acesso ao aeroporto passa pela área florestal mantida pela ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade) com apoio da Vale.
A percepção sobre presença da Vale na região foi outra mudança de paradigma para Álvaro. “Conhecer a Vale, todo mundo conhece. Mas de uma forma superficial. Antes, quando eu pensava em mineração, tinha uma ideia de exploração e destruição. Só quando passei a morar em Parauapebas, pude entender a importância e a magnitude das operações da empresa, além de identificar todas as atividades que ela realiza para o desenvolvimento social da região, como o projeto Mulheres de Barro, por exemplo”.
Além de perceber os impactos positivos na cidade, o professor teve a oportunidade de conhecer a empresa por dentro, a partir de visitas técnicas realizadas à mina, junto com seus alunos. “Já realizei duas visitas à mina de Carajás com as turmas da UFRA, quando pudemos conhecer melhor as atividades, vimos a parte geofísica da mineração, a forma como a Vale trata seus resíduos, fomos ao centro de controle de operações e, também, aos mirantes da mina e da usina, um dos momentos mais marcantes, pois é onde você consegue ver a mineração propriamente dita. É uma experiência única! Uma foto ou um vídeo não conseguem mostrar a dimensão do que a gente vê lá”, ressalta.
Nesses oito meses em Parauapebas, o que não faltam são experiências positivas. Porém, uma das que mais impressionam o professor Álvaro é o contato direto com a natureza em suas visitas ao Parque Zoobotânico Vale. “Geralmente, os zoológicos tentam imitar uma floresta. Quando você vai ao Parque Zoobotânico, você realmente está em uma floresta, é muito diferente”. Por tudo isso, quando perguntado sobre o que Parauapebas representa para o seu dia a dia, o professor Álvaro rapidamente responde: “qualidade de vida!”. Uma sensação que, para ele, é fruto da infraestrutura da cidade e de sua característica acolhedora.
“Parauapebas não tem 30 anos e já é mais desenvolvida de que muitos outros municípios do interior do Pará, fundados há mais tempo. Com toda a certeza, a cidade não teria crescido tanto sem as operações da Vale na região. A própria presença da empresa atrai mais investimentos, pessoas e serviços. Além da questão social e cultural, Parauapebas ganhou melhor estrutura de saúde também. Sem o apoio e incentivo da Vale, isso seria muito mais difícil”, analisa.
Mulheres de Barro
Em Parauapebas, a Vale apoiou a criação e o desenvolvimento de uma cooperativa de artesãs, que produz suas peças inspiradas em artefatos de povos que habitaram a região há milhares de anos. Por meio do artesanato, as mulheres ajudam a proteger e preservar o legado cultural da região, na medida em que utilizam vestígios desse período como referência visual e histórica em suas produções.
Em sintonia com o meio ambiente
Algumas das mais importantes operações da Vale são desenvolvidos em áreas com florestas que a Vale ajuda a proteger. No Pará, há operações nas florestas nacionais de Carajás e Tapirapé-Aquiri. Em Carajás, por exemplo, as atividades ocupam apenas 3% do total de reserva. A empresa também mantém o Parque Zoobotânico Vale, onde são realizadas ações para reprodução da vida silvestre, além de atividades de educação ambiental e lazer para a comunidade.
6 comentários em “Um novo olhar sobre a mineração”
O que esse jovem professor fez foi usar o seu título de professor universitário para engrandecer o nome da empresa Vale e também o seu por meio de citações positivas referentes às ações dessa empresa em Parauapebas, que foram vistas por ele com bons olhos.
A SECA
A seca é um fenômeno cruel, que está corroendo até aquele pouquinho de dinheiro da alimentação de milhares de famílias. O povo brasileiro está sendo humilhados por políticos incompetentes, que não tem um só projeto para lhes tirar dos inúmeros buracos que vocês estão sendo lançados.
O Governo Federal está nos conduzindo a um caminho sem volta, quem tem fome não pode esperar, o Gov. Federal se esconde quando falamos em meio ambiente, que é o meio mais barato para se criar empregos para os menos esclarecidos, eles não se interessa e não sabem quais são as necessidades que estão sofrendo o povo pobre em todo Brasil.
A fome, a saúde, o desemprego, e o medo de andar pelas ruas, lhes proporciona uma grande sensação de estar condenados por um crime que não comentemos.
O Governo Federal autoriza Agro- negócio a produzir proteínas que está adoecendo os consumidores de peixes e crustáceos produzidos em cativeiros, e sem fiscalização sanitária, quando vocês encontrar animais com tamanho menor que o de costume, é descarte, bem como a inflação baixa, é desova de mercadorias antigas, enxugando os estoques, todo doente quando está perto de morrer tem uma saudezinha, por isso a alegria do TEMER. TEMER você sabe que no BRASIL tem muita gente passando fome com suas ideias.
Com a falta de hombridade dos políticos para com seus eleitores, eu JOÃO DE DEUS FERREIRA, aconselho a todos os Nordestinos e Sudestinos a procurar Governo do seu estado, Empresas, juntamente com suas associações comerciais, para ajudar a recuperar alguns rios importantes em seu estado. Como rios água dos ferros, Cachoeiro, Cocó, Jequitinhonha, Ipojuca, Jucu, Formate, Guandu, Paraíba, Paraíba do Sul, Poxim, Potegi, Poty, São Francisco, Velho Monge, e etc.
A minha maior tristeza é saber que um rio que passa por dois estados importantíssimos estão deixando o rio poty morrer, o rio poty está com dificuldade de dissolver as escorias dos movimentos das rochas, e esgotos, por esta ação os peixes e os crustáceas estão morrendo, e se não cuidar com rapidez os gases poderão ganhar aquecimento e além do mais, o rio Poty não está produzindo alimento para os seus viveres por falta de vegetais nas suas margens, incluindo o cânio. Piauí E CEARÁ vamos ou não vamos cuidar do rio POTY responda a sociedade?
EU JD conheço um vizinho que pode fazer um cinturão verde no rio poty, e produzir alimento para matar a fome de ricos e pobres, e aumentar o volume de água como antes, e fazer esta região se desenvolver com empregos.
Espero que cada jornal envie este para seu Governo e associação comercial.
O PODEROSO DEUS ESTÁ REUNINDO A SUA IGREJA E LÁ NÃO TEM SACOLINHA.
JOÃO DE DEUS FERREIRA O HOMEM.
prof.Alvaro vc ñ visitou o ICMBio..la vc terá a oportunidade d vê as ações ambientais contra a Mineradora Vale.É interessante notar que a “visão ” q o Sr.nos relata é totalmente contraditória.Passivo-Ambiental é um dos instrumentos q a lei Ambiental obriga a Vale desenvolver em Áreas de Conservação da biodiversidade..* faça uma reflexão.
Boa Prof. Jessy James, pouca repercussão tem sido dado a este assunto, infelizmente, a visão apresentada não mostra a real situação da Comunidade Xikrin diante da onipotência da mineradora, por exemplo. Diz-se que a Vale já repassou 70 milhões de reais desde 2006 àquelas comunidades indígenas, ainda assim,merece um acompanhamento mais atento, as informações que tratam do assunto deixa ver que não basta repassar dinheiro, são necessárias ações de preservação ambiental, como diz Ikrô Caiapó,”desde 2008 que os índios começaram apresentar casos de doenças de pele, problemas pulmonares, câncer, problemas oculares sérios e agora má-formação também. Na aldeia Djudje-kô nasceram seis crianças de 2013 para cá, duas morreram e três estão vivendo dependendo da ajuda das pessoas.
Será que é necessário que haja um genocídio indígena para as autoridades tomarem providências contra a poluição que a mineração provoca?
Como se vê a visão messiânica está longe de tratar da realidade nua e crua.
de fato tá uma visão muito romântica e superficial
Acho q esse professor deveria conhecer melhor a cidade, ele defende de mais essa Vale tu é doido. A Vale não cuida coisa alguma do meio ambiente, se cuida e pq a própria Vale poluiu o Igarapé do gelado, isso esse professor não tem coragem de ir ver de perto.