Um pouco de sabedoria mineira em Parauapebas

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Encontra-se visitando Parauapebas a pedagoga Marlene Campos Vieira, profissional da área da educação que trabalhou durante 30 anos em supervisão, orientação e direção escolar em Minas Gerais. Hoje, aposentada, dedica-se a literatura infantil, fazendo palestras em escolas e contando histórias educativas de um jeito peculiar e cativante.

A ligação de Marlene Vieira com Parauapebas é o seu filho, Dr. Olinto Vieira, procurador do município que está aqui há dez anos. Marlene construiu um caminho de grande respeito em Minas, dedicando sua vida à profissão de educadora e aos filhos, tendo acompanhando a trajetória dos mesmos enquanto profissional da educação e o jeito tradicional da mãezona mineira; tem cinco filhos: um advogado, um psicólogo, um médico e dois empresários. Lançou um livro infantil que está fazendo sucesso em Minas ( "Histórias de Vovó Marlene"), trazendo deliciosos contos educativos.

Ela tem uma ligação extrema de respeito e amizade em Minas Gerais, e está construindo este mesmo caminho aqui no Pará. Ficará alguns meses na casa do seu filho, na Rua G, 65, Bairro União, para quem quiser encontrá-la, para contatos profissionais ou um bom papo, entre em contato: e-mail: marlenecampos94@hotmail.com  / Celular: (094) 9168-1209.

Seja bem Vinda, Marlene!

Abaixo, uma crônica que ela fez já aqui no Pará e que saiu publicada no Carajás o Jornal:

"Prefiro o humor a muita coisa nesta vida.

Ele, para mim, é tão importante quanto o amor. O humor “desanuvia” ( conhecem esta palavra?), abre os pulmões em profundos fluxos de gargalhadas. Muitas vezes, o amor isola quem não sabe lidar com ele, leva nosso foco à unilateralidade.

O humor é muito mais democrático e abrangente, é dirigido a todos, não tem foco. O que seria da vida sem humor?

Veja bem, domingo passado, aquela chuva forte que caiu, tempestade brava, casas caídas, postes no chão, muita gente sem energia elétrica. Calor sufocante, onde ligar o ventilador? Cadê o ar condicionado? Em meio a escuridão, velas na mão, ninguém encontra o fósforo, quase nove horas, tudo escuro. Procura daqui, procura dali, a vovó encontra o fósforo, todos no quintal, o jantar servido na mesa, juntamente com uma enorme vela, iluminando o ambiente.

O netinho diz: — Veja vovó, veja!  Ela responde: –O que, meu filho? Hoje nós vamos jantar a luz das velas,!! Ela ri e corrige: não, menino, o jantar é a luz da “velha”!!

Assim, a noite sem luz elétrica se torna iluminada de sorrisos. Imaginem uma casa com cinco humoristas, existe? Com certeza a TV perde feio, é o humor sem fronteiras.

A vida so tem sentido com os cinco sentidos em harmonia , o riso é a corrente elétrica que comanda tudo. Que homem ou mulher maravilhosos conseguem manter a chama do amor acesos sem acionar o humor? Que Deus nos livre do mal e de gente de baixo astral, ‘vítima’, ‘pobre coitado’, ai, ai, amém!

Esse povo mal humorado deixa sobre as pessoas cargas pesadas, ombros caídos, tempo fechado. Quanto vale uma boa gargalhada? Não tem preço! Nesta vida tudo passa, tudo sempre passará, como diz o Lulu santos, como uma onda no mar, então, mais vale rir do que chorar. Parodiando Zezé de Camargo e Luciano, “É o humooooor!!”

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