O novo reitor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), professor Francisco Ribeiro Costa, terá uma missão difícil pela frente: gerenciar uma instituição que terá corte de 17% dos recursos de custeio. O corte está dentro da redução de R$ 1 bilhão anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) para todas as universidades federais.
A redução nos recursos afetará o pagamento do fornecimento de energia, assim como de serviços de limpeza e de vigilância, mas não só isso. Também o funcionamento dos cursos de graduação, o pagamento de viagens de campo e de auxílios financeiros a estudantes, também serão afetados.
Por isso, o reitor da Unifesspa, junto com reitores da Universidade Federal do Oeste Paraense (UFOPA) e da própria Universidade Federal do Pará (UFPA), iniciam no próximo dia 13 uma verdadeira peregrinação com a bancada paraense no sentido de conseguir recursos para manter as universidades.
Em coletiva realizada na tarde desta terça-feira (6), em Marabá, o reitor explicou que a ideia é sensibilizar os deputados para obter recursos das emendas de bancada e também emendas individuais. Ele também buscará parceria com o governo do Estado por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet).
O novo reitor e a vice-reitora, professora Lucélia Rabelo, observaram que a mobilização precisa ser grande porque a Unifesspa mantém nada menos de 42 cursos que atendem um universo de 6.300 alunos em cinco campi no sul e sudeste do Pará: Marabá (campus sede), Rondon do Pará, Xinguara, Santana do Araguaia e São Félix do Xingu.