Aconteceu na tarde de ontem (27) no plenário da Câmara Municipal, reunião entre os dirigentes da mineradora Vale e os vereadores de Parauapebas. Nela foi apresentado slide do Projeto “Ramal Ferroviário Sudeste do Pará”, que prevê a construção de um ramal com 101 km, interligando a área do projeto de mineração Ferro Carajás S11D, em Canaã dos Carajás, à Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas. A previsão é de que a obra seja executada em 33 meses, com início logo após a liberação da LI – Licença de Implantação – emitida pelo IBAMA.
Preocupados com os impactos que a obra deverá trazer para a região, os vereadores aproveitaram para cobrar da empresa, todas as compensações possíveis para o município, tais como a capacitação de mão de obra local e a geração de emprego para moradores da cidade, além da implantação de Pólos Universitários, e Centros Culturais e áreas de entretenimento.
O presidente da Casa, Euzébio Rodrigues, ressaltou que a reunião foi importante para que os mesmos fiquem cientes do real funcionamento do projeto, seus impactos e benefícios para a comunidade.
O diretor do projeto, Renzo Albiere, da Vale, ressaltou que a mineradora, que agora já considerada a maior do mundo, irá colocar em prática 26 programas ambientais e sociais com o objetivo de evitar e ou diminuir alterações no dia a dia das pessoas e do meio ambiente.
A implantação do Ramal Ferroviário Sudeste do Pará prevê ainda, a geração de 3.000 (três) mil empregos com prioridade para pessoas da região. Uma audiência pública para discutir o assunto com a comunidade já está marcada para o próximo dia 12 de maio aqui em Parauapebas na Escola Chico Mendes às 18:30 horas.
Fonte: Assessoria de Comunicação CMP.
2 comentários em “Vale apresenta Projeto Ramal Ferroviário Sudeste do Pará aos vereadores de Parauapebas”
Boa tarde!
Sr. Dudu,
Moro no bairro liberdade ( O bairro da Vergonha), Um bairro que poderia ser considerado um dos melhores bairro para se morar, não poder receber tal adjetivo, pois as ruas do bairro, estão em estado de calamidade, mesmo as que tem asfalto estão cheias de burracos, ruas que quando chove mais parecem um mar de lama pois não há galerias para drenar a água o que vem calsando muito transtornos e ate mesmo prejuisos, pois invadem as casas, eu fico imaginando se o prefeito tivesse feito tudo o que ele prometeu em sua campanha a oito anos atrás, quando ele andava pedindo votos em nosso bairro ele prometeu que o bairro seria todo asfaltado ainda em seu primeiro mandato o que não aconteceu nem mesmo com a sua reeleição a três anos, os nossos colegios estão em situação precaria o mais novo deles que fica em cima de um morro esta caindo, temos noticias que tem duas salas interditadas por não oferecerem condições de segurança para os alunos, paredes trincadas, ventiladores que caiem sem contar com a pequenina ladeira que os alunos tem que subir para asistir as aulas.
É preciso estar atento que a construção do Centro Culural não vai se dar por meio do acordo para viabilização do projeto da ferrovia e sim pelo cumprimento ao acordo feito pelo processo das horas “in itinere”, para que um benefício não seja usado para duas compensações.
É preciso aproveitar este momento para incluir nesta negociação, a retomada do terreno da Telemar, terreno gigantesco e absolutamente sem uso pela mesma e transformá-lo em benefício para a nossa comunidade. E considerando-se que foi cedido à antiga TELEMAR para fins de UTILIDADE PÚBLICA e JAMAIS foi usada neste sentido, é bem mais que justo a devolução, compulsória, se for preciso.
Aquele espaço poderia abrigar um mega-projeto multi-finalitário de cultura e lazer, sem precedentes em toda a nossa região.
O Conselho Municipal de Políticas Culturais vem se reunindo com a Fundação Vale para viabilizar o projeto do Centro Cultural e adequá-lo às necessidades locais. Uma das maiores discussões é justamente ONDE será construído o Centro. Eu creio que não há, em toda a cidade, lugar melhor para abrigar um projeto desta grandeza.
É hora de nos impormos e cobrarmos do poder público que se posicione claramente a respeito de questões fundamentais à sociedade. Nós já conseguimos um grande ganho com a Vale construindo o Centro e mantendo-o pelos primeiros cinco anos. Mas a prefeitura não deve se omitir neste processo, pois suas obrigações sócio-culturais não desaparecem e/ou diminuem porque uma empresa privada está fazendo um trabalho que, a priori, devia ser dela. A contrapartida da prefeitura podia ser a expropriação do terreno da Telemar e doá-lo ao projeto.
Porque na hora de cortar a faixa de inauguração, podem ter certeza que vai ter muito político lá, pra sair na foto.