As obras do Ramal Ferroviário do Projeto S11D, em Canaã dos Carajás, que liga a mina à Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas, foram iniciadas em fevereiro de 2014 e incluíram a construção de túneis, pontes e viadutos, que tinham como objetivo garantir a menor interferência possível na Floresta Nacional de Carajás (Flonaca). A maior parte do traçado do ramal foi construída em áreas de pastagem, adquiridas por meio de negociação com os proprietários. Do total dos 101 quilômetros, apenas três quilômetros passam pela Flonaca. Neste trecho foram adotadas soluções de engenharia que está tornando possível a circulação de animais silvestres em área de floresta. No total, foram 32 passagens, que incluem até passagens para primatas. Já existem registros do trânsito de diversos animais, entre eles capivaras, tatus, jaguatiricas, tamanduás-bandeira, por exemplo.
Outra preocupação foi cercar os viadutos do ramal com arame galvanizado ao longo de 100 metros de extensão para cada lado dos acessos, assegurando assim o direcionamento e a contenção dos animais. Arbustos de pequeno porte foram plantados nas laterais.
Segundo o Ibama, estudos de Ecologia de Estradas estimam que, anualmente, cerca de 450 milhões de animais selvagens morrem atropelados nas estradas brasileiras, que se estendem por aproximadamente 1,7 milhão de quilômetros.
Os viadutos construídos no ramal não apenas reduzem a perda de biodiversidade como, também, os acidentes envolvendo pessoas em estradas, rodovias e ferrovias.
Para definir a passagem de fauna mais adequada para cada trecho foram levadas em consideração as características das estradas, do tráfego, da paisagem espacial, além do porte dos animais silvestres presentes na região do empreendimento.
Com 101 quilômetros de extensão, o ramal é uma obra fundamental dentro da logística ferroviária do projeto. Por ele, será escoado o minério de ferro produzido na mina, localizada em Canaã dos Carajás, até a Estrada de Ferro Carajás (EFC), em Parauapebas, de onde o produto seguirá para o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA).
6 comentários em “Vale constrói no Pará o primeiro viaduto para travessia de fauna do Brasil”
A exploração da matéria prima se faz necessário para o progresso de uma nação, porém, que seja de muita responsabilidade.
É de fundamental importância que as organizações atuem de forma sustentável e com resiliência, recuperando a área que por ela foi degradada, com replantios de mudas de árvores nativas, objetivando a retomada da vegetação original. Ações desta natureza garantem a fauna e a flora. Agindo assim, as empresas e a sociedade só tem a ganhar, pois terá matéria prima por muitos e muitos anos, garantindo a riqueza e o bem estar tanto desta quanto das próximas gerações.
Quem dera que fosse um sonho encantado assim 🙁
Fico triste por esta exploração “Brasil Colônia”. Pouca evolução da época, pois continuamos sendo colonizados, apenas modificou o meio de produção, de escala bração para industrial. Matéria prima é recurso finito, quando abacar veremos que enricamos ainda mais os ricos e continuamos pobres miseráveis. É necessário verticalizar, no mínimo 50% da produção, isso geraria emprego e renda e aumentaria a vida útil de nossas reservas minerais.
bom dia bom alguem sabe quando comesa a obra i contratacao qualquer coisa deixarei meu email abaixo
gogodance2019@gmail.com
…começa
É. ESSE É O MININO QUE ELES PODERIAM FAZER.. JÁ QUE LEVAM TODAS AS NOSSAS RIQUEZAS.. O PROGRESSO É BOM, QUANDO SE TEM O RETORNO VOLTADO PARA OS POVO, SENDO NA MELHORIA DA EDUCAÇÃO, SAÚDE, MORADIA… ISSO NÃO SE VÊ AQUI NO BRASIL…. INFELIZMENTE