Mineradora tem usina de extração de óleo de palma no Pará. Petrobras Biocombustível também implanta usina de biodiesel.
A Vale e a Petrobras Biocombustível estudam a possibilidade de formar uma parceria para a produção de óleo de palma e biodiesel no Pará, informou a Petrobras nesta terça-feira (14). A Vale tem uma planta de extração de óleo de palma no município paraense de Moju, e prevê a produção de biodiesel B20 (20% de óleo de palma) para atender a suas operações no Brasil a partir de 2015.
Segundo a Vale, o projeto tem áreas de plantio e uma extratora com capacidade de produzir 25 toneladas por hora de óleo. A mineradora afirmou que vai construir mais uma planta extratora e uma usina de biodiesel no estado.
A Petrobras Biocombustível também está implantando uma usina de biodiesel no Pará, num projeto que consta no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 da estatal. O projeto terá capacidade de produzir 230 milhões de litros de biodiesel por ano, para atender à Região Norte do país.
O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, visitou nesta terça-feira (14), a convite do diretor global de Energia da Vale, João Coral, o projeto de Moju.
A Vale e a Petrobras assinaram em abril protocolo de intenções para projetos conjuntos em andamento nas áreas de potássio, fertilizantes nitrogenados, termelétrica, ativos de petróleo, gás e de biodiesel, além de logística. Vale investiu US$ 500 milhões.
A Biopalma da Amazônia SA, empresa da Vale em sociedade com o Grupo MSP, inaugurou nesta terça-feira (26) sua primeira usina extratora de palma (dendê). A usina fica no município de Moju, a 150 km de Belém, no Pará, e é a primeira de duas unidades que serão construídas para extrair o óleo de palma. O investimento do projeto é de US$ 500 milhões, informou a Vale.
O objetivo é atender à demanda de biodiesel para uso de B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na frota de locomotivas, máquinas e equipamentos da Vale no Brasil. O uso do B20 deve reduzir a emissão de gases do efeito estufa da empresa em cerca de 20 milhões de toneladas de CO2 em 25 anos. Além disso, segundo a Vale, dois milhões de CO2 poderão ser sequestrados por meio da plantação da palma.
Desenvolvimento socioeconômico
O Pará é o maior produtor de óleo de palma do Brasil, com atividades que correspondem a 95% da produção nacional. O óleo pode ser usado em diversos setores como cosméticos, produtos farmacêuticos, lubrificantes e alimentos. Segundo a Vale, para o uso de biocombustível, está comprovado que a palma tem a melhor produtividade (tonelada por hectare) entre as oleaginosas. A soja, principal matéria-prima do biodiesel brasileiro, tem produtividade dez vezes menor que a palma e é mais intensiva no uso da terra, explicou a Vale.
Fonte: g1.globo.com
1 comentário em “Vale e Petrobras Biocombustível estudam parceria em óleo de palma”
Sou sócio da PALDENBA – Palmeiras de Dendê da Bahia Ltda, situada no município de Jaguaripe – Bahia, empresa de prestação de serviços agrícolas, com especificidade na cultura de dendê, a qual recentemente prestou serviço para Petrobras na produção de 70.000 (setenta mil) mudas de dendê através de licitação de pregão eletrônico, com o objetivo de produzir mudas de dendê para a agricultura familiar em parceria com a produção de biocombustível. Bem como presto serviços e consultoria para empresas e produtores de dendê; Sou instrutor do SENAR e ministro cursos no cultivo de dendê aqui na Bahia.
Gostaria de formalizar parceria com a Petrobras ou empresas focadas no cultivo de dendê, aqui na Bahia. Conheço áreas degradas aqui no Sul da Bahia com condições edafoclimáticas ideais para o cultivo do dendê com terras de baixo valor por unidade de hectare.
Estou a disposição para formalizar uma parceria para produção de mudas, implantar o Projeto em Campo e desenvolver a cultura, estendendo ao processo industrial. Trabalho com a cultura ha 33 anos e ainda tenho potencial para comprometer-me a esse suposto projeto.
Favor fazer contato comigo, através dos meios:
Tel.: (75) 3631-4695, 9981-4647 e 9818-5961;
E-mail: valdeni56@hotmail.com
Atenciosamente,
Valdeni Pereira de Oliveira