O resultado foi a melhor performance histórica de Carajás para o período.
A produção de minério de ferro da Vale atingiu o seu melhor desempenho para um primeiro trimestre, com 74,5 milhões de toneladas. Carajás produziu, deste total, 27,5 milhões de toneladas, a melhor performance histórica para o mesmo período, devido ao início das operações da Mina de N4WS, em Carajás, e de Serra Leste, em Curionópolis.
A Vale produziu 62,4 mil toneladas de cobre em suas minas no Pará. A mina de Sossego (Canãa dos Carajás) totalizou 27,1 mil toneladas de cobre contido em concentrado e Salobo (Marabá) totalizou, no mesmo período, 35,3 mil toneladas, devido à operação inicial de Salobo II. A produção de níquel da Vale na mina de Onça Puma, no sudeste paraense, foi de 6,1 mil toneladas no primeiro trimestre do ano.
A boa performance operacional foi neutralizada pela queda dos preços de minério de ferro, níquel e cobre. O trimestre também foi marcado pela desvalorização do Real frente ao Dólar, assim como de outras moedas, um fenômeno especialmente sentido no Brasil, com impactos positivos e negativos.
A desvalorização média de 12% do Real trouxe benefícios para os custos da empresa, quando medidos em Dólar. Por outro lado, a desvalorização de 20% na comparação do Dólar de 31 de dezembro de 2014 com a cotação de 31 de março de 2015, o valor da dívida da Vale medida em Real aumentou em 20%. Contudo, não se reverte em prejuízo financeiro ao longo do trimestre, já que o aumento da dívida em Real tem como contrapartida o aumento do valor das receitas em Real.
O preço do minério de ferro diminuiu 16% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o quarto trimestre de 2014. Fundamentos de mercados enfraquecidos continuaram a impactar os preços, com a suavização da demanda de usinas de aço chinesas.
O ano de 2015 será para estabelecer a base de uma empresa ainda mais competitiva à medida que a Vale consolida a disciplina na aplicação de capital, entrega melhorias de produtividade, aumenta volume de produção e a qualidade de produtos com a finalização de diversos projetos e do início de operação da mina N4WS. A Licença de Operação (LO) da mina foi expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 5 de novembro de 2014 e suporta o plano de produção nos anos de 2015 e 2016 do Complexo Minerador de Carajás, sendo um grande avanço no processo de crescimento da produção de minério de ferro da Vale.
Para suportar as operações locais, a Vale desembolsou (entre custeio e investimento) US$ 1,2 bilhão no Pará no primeiro trimestre do ano. Os recursos foram destinados para as suas operações e projetos em implantação no Estado. Deste total, investimentos socioambientais somaram US$ 30,2 milhões no período.
S11D
O Projeto Ferro Carajás S11D (incluindo mina, usina e logística associada – CLN S11D) está avançando de acordo com o planejado e alcançou 47% de avanço físico consolidado no primeiro trimestre deste ano (60% na mina e 36% na logística). Na mina, a montagem do transportador de correia de longa distância avançou positivamente e a montagem das máquinas dos pátios de regularização foram iniciadas. Na infraestrutura logística, o ramal
ferroviário de 101 km, que ligará a mina do S11D, em Canaã dos Carajás, à Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas, alcançou 51% de avanço físico e as obras civis de fundação na expansão do porto alcançaram 59% de avanço físico.