Marabá, Canãa dos Carajás e Parauapebas receberam, no final de julho, a Caravana Trabalho Decente. Por meio da iniciativa, a Vale mobilizou seus fornecedores, gestores e fiscais de contratos para reforçar a importância do cumprimento das políticas de conduta ética da empresa e o papel de cada um no trabalho preventivo para reduzir e evitar violações de Direitos Humanos, conflitos trabalhistas, sindicais e, também, para se aproximar cada vez mais das entidades de classe e órgãos públicos.
Entre os temas tratados estavam a garantia de um ambiente de trabalho digno e o combate ao trabalho análogo à escravidão e à exploração sexual. Em Marabá e Canãa dos Carajás, a ação contou com a participação da Superintendência Regional do Trabalho do Pará.
Trabalho escravo no Pará
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério Público no Trabalho, em janeiro deste ano, no Pará, no ano de 2022, 92 trabalhadores foram encontrados em condição análoga à trabalho escravo, o que o coloca no 7º lugar do ranking encabeçado por Minas Gerais, onde 1070 pessoas foram encontradas nessa condição. Em 2021, o Pará ocupou o 4º lugar no número de trabalhadores resgatados.
Vinte a quatro trabalhadores foram resgatados nas forças-tarefas regionais realizadas pelo MPT, em parceria com órgãos como Superintendência Regional do Trabalho no Pará (SRT-PA), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Entre os municípios com propriedades fiscalizadas estão: Abaetetuba, Água Azul do Norte, Altamira, Anapu, Baião, Belém, Brasil Novo, Cachoeira do Arari, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Irituia, Juruti, Itupiranga, Marabá, Medicilândia, Moju, Novo Progresso, Ourilândia do Norte, Paragominas, Rondon do Pará, Salvaterra, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, Santa Bárbara, São Félix do Xingu, São Geraldo do Araguaia, Senador José Porfírio, Tucuruí, Uruará e Vitória do Xingu.
(Ascom Vale e Ascom MPT)