O prefeito Valmir Mariano concedeu, nesta manhã, uma entrevista ao jornalista Paul Kiernan, correspondente do jornal americano The Wall Street Journal e da agência Dow Jones Newswires.
Na oportunidade, o jornalista, que está em Parauapebas a convite da mineradora Vale para conhecer o projeto S11D, perguntou ao prefeito sobre os desafios de sua gestão frente aos problemas causados pela mineração e de que forma a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), mais conhecida como royalties da mineração, é investida na cidade.
Para Valmir Mariano, o crescimento desordenado do município e os problemas causados por conta desse fenômeno estão entre os principais problemas enfrentados por Parauapebas. “Considerando que a cidade cresce entre 12% e 15 % ao ano, existe, portanto uma grande dificuldade em projetar a cidade”, disse o prefeito.
Contudo, Valmir Mariano pontuou algumas ações do governo municipal referente à habitação que, no intuito de zerar o déficit habitacional, executa com verba própria e federal vários programas habitacionais que beneficiarão mais de 8 mil famílias.
O prefeito ainda ressaltou sobre a oferta de água no município que dobrou, desde o início da atual gestão, e hoje oferece cerca de 40 milhões de litros de água por dia, número que deverá chegar a 60 milhões de litros até o fim do ano. Outros projetos na área educacional foram citados pelo gestor municipal. “Temos que construir 20 creches para crianças de 0 a 3 anos e 22 escolas de ensino médio”, explicou Valmir Mariano.
A respeito do Projeto S11D, que está situado no município de Canãa dos Carajás, Valmir explicou que sua implantação implicará na redução do valor da CFEM de Parauapebas. No entanto, o município deverá receber compensações pela construção do Ramal Ferroviário, que será construído para atender o novo projeto de mineração.
Valmir relatou também um pouco de sua trajetória no município e de como a expectativa da vida útil da mina de Carajás diminuiu muito desde a década de 1990. “No início, esperávamos que a mina durasse em torno de 400 anos, mas esse número foi caindo com o passar do tempo e hoje ouvimos que teremos minério para apenas mais 50 anos”, explicou Valmir Mariano, que ainda considerou que novas matrizes econômicas estão sendo planejadas pela atual gestão municipal.
Fonte: ASCOM PMP
7 comentários em “Valmir Mariano destaca desafios de Parauapebas ao The Wall Street Journal”
esse prefeito walmir mariano é uma comedia , ele deveria dar uma volta com esse reporte e saber se ele teria coragem de mostrar a verdadeira vergonha que é parauapebas depois que ele ganhou a eleição
Acredito que um país que não tem como meta principal investimento na educação está fadado a permanecer na pobreza e acentuar as desigualdades socio-econômicas. Considero positivo o fato do prefeito não esperar mais pelo governo do estado e procurar interceder junto ao Jatene.
É de conhecimento popular que a maioria das salas de ensino médio funcionam em escolas do município. Isso acaba aumentado o número de alunos por sala, o que interfere na aprendizagem dos mesmos.
Se o prefeito conseguir pelo menos as áreas para escolas de ensino médio, técnicas e universidades já terá feito algo. O resto depende do governo estadual e federal, e esses sempre deixamos de lado na hora das cobranças.
Queria saber onde o abastecimento de água dobrou. Onde isso aconteceu? O reservatório de água do Liberdade II nunca funcionou, temos aqui uma placa que diz que teremos água, mas quando? Como que o abastecimento de água dobrou nesse governo? Brincadeira, né? E mentira também.
“Temos que construir 20 creches para crianças de 0 a 3 anos” Discordo totalmente. O que deveria era criar um projeto de EDUCAÇÃO FAMILIAR para educar o povo a parar de fazer tanto filho. Acho um abuso, o povo pari e temos que pagar por isso? Isto é um incentivo para os miseráveis colocar filhos no mundo e deixar que os governos os criem com o dinheiro publico.
Concordo!!!! Sofrem as crianças e nós que pagamos por isso.
Por outro lado, mtas vezes criam-se marginais!
Precisamos encontrar soluções urgentes para essa tragédia anunciada. È preocupante a falta de visão futurista dos nossos edís e gestores. Não existe projetos ou qualquer estudo para tornar Parauapebas auto sustentável, que vive da Vale e seus royalties. Como poderemos sobreviver como cidade sem nenhuma base de sustentação?
A cultura do desperdício do dinheiro público, que hoje ainda é farto, daqui a pouco tempo vai faltar. E daí? Como iremos enfrentar o caos que se instalará? Uma pequena retração na geração de empregos em nossa cidade e o que estamos vendo? Aumento de furtos, roubos, assaltos, prostituição e todos os males oriundos desta pequena “crise”.
Aos especuladores e beneficiários das mamatas públicas, principalmente daqueles que desde o princípio, mamam nas tetas do governo ganhando muito e produzindo nada, devem estar preocupados também ou muito preocupados com a pobreza que se instalará e e do leite que vai faltar!
Boa noite, o nosso Prefeito é realmente uma comédia. Agora posso dizer que literalmente faz as coisas para Inglês ver, ou melhor para ler. Ah, e tem mais, faltou o nosso Alcaide levar o jornalista internacional para conhecer os anexos existentes, onde nossas crianças estudam em espaços confinados, ou o perene esgoto que escorre a céu aberto nas vias públicas. O Prefeito tinha que ter como meta é saneamento básico, essa será a única forma de melhoramos a qualidade de vida do nosso povo. Dizem que ele já esta com as calças de joelhos pra Vale, eu não duvido, afinal, graças a ela que a empresa do Prefeito conseguiu sobreviver todos esses anos.
Vai trabalhar Prefeito!