“Não podíamos fazer algo que ficasse nas ruas sem um acompanhamento. Com isso, nasceu o comedouro portátil, que é instalado em pontos estratégicos e uma pessoa fica como responsável pela limpeza e abastecê-los com ração”. A ideia da coordenadora do projeto “Cãerentes”, Amanda Farias, não trouxe resultados cem por cento positivos. Os recipientes estão sendo alvo de atos como roubo e vandalismo.
Das 12 unidades de comedores espalhadas pela cidade de Jacundá, a maioria não existe mais. Sofreram algum dano, e ou, foram roubados. “Situação que nos deixou muito triste, pois confeccionamos os utensílios para servir como ponto de alimentação para cães e gatos que vivem nas ruas. E agora nos deparamos com esse infeliz problema”, diz Amanda, ressaltando que a população precisa ter consciência sobre a importância do projeto.
Ela diz que diante do problema de furto e vandalismo, o grupo de voluntárias continuará produzindo as peças que servem como depósito de água e ração. Esta, segundo a coordenadora, é ofertada pela fábrica de Rações Grande Lago, de Jacundá. “Toda semana distribuímos mais de um saco de ração. E muitos animais comem diariamente nesses locais”.
Além de alimentar os pequenos animais, Amanda ressalta que os feridos e doentes são encaminhados para tratamento. Para isso, o projeto tem apoio de um veterinário da cidade. Ela contabiliza desde a implantação do Cãorentes “mais de 60 cachorrinhos e gatos resgatados das ruas e adotados. E gente faz campanha para arrecadar os medicamentos. E depois de tratados nós procuramos um lar para eles”, completa.