Por Eleutério Gomes – de Marabá
Assunto noticiado meses atrás por este Blog, a sondagem mineral na Serra Misteriosa, limite entre Marabá e Novo Repartimento, foi tema de pronunciamento da sessão de quarta-feira (11), na Câmara Municipal de Marabá. E quem levantou a questão foi o vereador Ilker Moraes Ferreira (PHS). Segundo ele, moradores daquela região estão apreensivos porque a Centaurus Metals, que faz os estudos e garante que ali há uma grande jazida de cobre, além de ouro, prata e platina, nunca se pronunciou sobre o assunto nem disse qual será a compensação pela exploração da lavra.
“Precisamos saber, ter conhecimento do estudo de lavra e discutir isso. Parte da serra se estende também a Itupiranga e São Félix do Xingu. Então queremos saber do potencial mineral dela. O que está planejado? Quais as condicionantes para que a exploração possa acontecer?”, indagou ele, propondo em seguida uma audiência púbica, inclusive com a presença de representantes do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) para que tudo em relação à Serra Misteriosa seja esclarecido.
Em aparte o também vereador Alécio Stringari (PSB) concordou que o assunto seja esclarecido em audiência pública, já que quando se trata de Serra Misteriosa “é tudo muito nebuloso, sem maiores informações”.
Serra Misteriosa está localizada a cerca de 265 km da sede de Marabá e a aproximadamente 105 km da sede de Parauapebas. Anteriormente, a Centaurus informou ao Blog que iniciou a exploração no projeto de ouro Serra Misteriosa, em Marabá, por meio de estudos de Polarização Induzida (IP).
Disse que as primeiras sondagens começariam em março ou abril deste ano e informou que requereu pesquisa ao DNPM, documento que recebeu o protocolo de número 851068/2016. Desta vez, o Blog tentou, mas não conseguiu contato com a mineradora.
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