Um dos temas abordados na sessão desta terça-feira (23) da Câmara Municipal de Marabá foi a mudança na política de preços adotada pela Petrobras, que baixou o valor do diesel, gasolina e do gás de cozinha na semana passada. Além da discussão, cinco vereadores foram ao Ministério Público Estadual e protocolaram documento endereçado à Promotoria do Consumidor.
Ilker Moraes, Marcelo Alves, Ray Athie, Cabo Rodrigo e Frank do Jardim União estiveram junto no MP e afirmaram que a mesma cobrança fora feita ao Procon municipal, para que exerça a fiscalização tanto no segmento de combustíveis quanto no da comercialização de carne.
O vereador Ilker Moraes utilizou a tribuna e pediu uma ação do Procon para acompanhar de perto o percentual de diminuição nos estabelecimentos de Marabá, verificando se a diferença anunciada pelo governo está sendo repassada aos clientes, ou mesmo se o comerciante teve o desconto já aferido pela distribuidora.
“Temos de pensar em quem vive na ponta, os trabalhadores, classe média, que precisam se locomover. Os caminhões que precisam transportar a produção do país. Mas, é preciso que os órgãos de controle e avaliação desses preços acompanhem se não está havendo queda justa no valor que está sendo cobrado,” afirmou. “O governo anunciou uma redução no preço da gasolina e do diesel em torno de 12% a 13%, que dá em torno de 40 a 45 centavos no litro. Mas parece que esse percentual não está sendo aplicado em Marabá”.
Marcelo Alves também discursou sobre o tema. Ele disse que vem acompanhando nas últimas semanas a questão da mudança nos preços dos combustíveis, por influenciar muito o custo de vida da população, inclusive, sobre os preços dos alimentos. Afirmou ainda que com a mudança, a tendência é que o valor dos combustíveis baixe e fique menos suscetível à dolarização.
“Queria incentivar e chamar os demais vereadores para fazer um documento solicitando do Procon e do Ministério Público para realizarem uma fiscalização nos postos de combustíveis, porque a gente vê que em Marabá baixou muito pouco em relação a outros municípios,” disse. “Ninguém está falando aqui em ser contra o empresário de posto combustível e revenda de gás, mas, em ter o preço justo. Hoje, o governo federal lançou uma plataforma de denúncia e fiscalização dos preços dos combustíveis. O Brasil todo está se mobilizando pelo Dia do Preço Justo e aí eu comungo com os vereadores que querem participar da formatação deste documento para que o Procon e MPPA possam fiscalizar esta situação”.
Agora, os vereadores querem abrir um debate mais amplo sobre o assunto e convidar tanto a direção do Procon quanto a promotora do Consumidor, Aline Tavares, para uma sessão na CMM nos próximos dias.
SAIBA MAIS
A Petrobras anunciou a mudança na precificação dos combustíveis, que pôs fim à política de Paridade de Preço de Importação (PPI), há uma semana. Com isso, a estatal anunciou que o preço da gasolina tipo A – vendida para as distribuidoras – teria um desconto de R$ 0,40. No posto, o abatimento seria de R$ 0,29.
Muita gente esperava a gasolina abaixo de R$ 5,00 em Marabá, o que não aconteceu. Segundo Rodrigo Zingales, presidente da Abrilivre, associação que representa os revendedores de combustíveis independentes, existem dois motivos principais que explicam o reajuste não ter chegado ao posto. O primeiro é que a gasolina que recebeu o abatimento é a do tipo A, o produto “puro”.
Essa é a gasolina que não tem a adição do etanol anidro na sua composição e é a vendida pela refinaria às distribuidoras. O produto final, vendido no posto, contém 27% de etanol anidro na sua composição. Portanto, os R$ 0,40 de desconto na gasolina do tipo A são diluídos no produto final, que é misturado com etanol.
1 comentário em “Vereadores querem MP e Procon fiscalizando preço da gasolina em Marabá”
O MP têm que fiscalizar as obras que vocês vereadores não fiscalizam isso sim, a BR230 está cedendo o motivo o túnel que a única serventia é o desague das chuvas dos terrenos da margem direita sentido velha, a ponte que não desafoga o transito mas ortogam diretamente vários terrenos da folha 33 que somente Deus para saber de seus proprietários, e os vereadores calados cegos e mudos, o terminal de integração que custou 4,8 milhão de reais dinheiro jogado fora no lixo não trará serventia alguma para o marabaense muito menos para a empresa de ônibus aqui instalada a praça do km 07 que é recém inaugurada e se transformou em criatório de mosquito da dengue vários moradores estão internados a ausência de responsabilização do atual gestor que paga a média salarial menor dentre todas as prefeituras circo-vizinhas a marabá salario de medico R$3.700 + 100%, Engenheiro 3.700 +100%, técnico R$1.450, professor recém contratado R$3.500 Parauapebas Médico R$ 13.000,00 Engenheiro R$ 15.000,00 técnico R$ 6.000,00 professor recém contratado R$9.000,00.