O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, fica no Pará durante o Dia Nacional de Mobilização organizado pela central para esta quarta-feira (6). Ele deve participar de ato junto da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O motivo da escolha são os casos de violência no campo, registrados nos últimos dois meses, especialmente na região Norte do país.
O dirigente afirmou que sua ida tem o objetivo de cobrar mais fiscalização das autoridades regionais. “O ato vem em resistência e denúncia aos assassinatos no Pará. Eu vou sair um pouco desse eixo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde normalmente a gente fica quando faz mobilizações das centrais e outros movimentos sociais”, disse. “Vamos nos posicionar contra as mortes de líderes sindicais, do campo e de pessoas que na verdade estão lutando contra o desmatamento ilegal da floresta, a exploração de madeira, essa situação que ainda persiste em diversas regiões do país.”
Artur revelou, ainda, que a CUT irá intensificar as campanhas de cobrança das autoridades para que se garanta um processo de investigação ágil da violência no campo, levado ao âmbito federal. “Não dá mais pra ver mortes ocorrendo no Pará, no Maranhão, no Ceará, na Bahia e outros estados sem que haja a participação efetiva da Polícia Federal (na apuração dos responsáveis)“, afirmou.
2 comentários em “Violência no campo leva CUT a colocar Pará no centro de mobilização nacional”
A CUT, está certa, tem que cobrar desse desgoverno do Pará.
Dudu,
essa senhora central chapa branca voltou a funcionar desde quando?
Pois te confesso: há muito anos, há pelo menos oito anos, desde que passou a ser uma central de desmobilização dos trabalhadores e de apoio incondicional ao governo petista, que não ouvia notícia dessa senhora.
Olha, Dudu, coisa assim só no Estado Novo.
Abraços
Piteira