Na companhia do advogado Geovane Oliveira Gomes, se apresentou na tarde desta terça-feira (19), na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), o guarda municipal Robson Leite Gomes, 37 anos. Ele é acusado de ter espancado, na madrugada de domingo (17), Monika Lavine, em frente a um clube do Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas.
Em seu perfil no Instagram, Monika conta que saía do clube quando Robson Gomes a convidou, insistentemente, para ir a outro local de diversão com ele, ao que ela recusou repetidas vezes, ouvindo dele vários xingamentos e palavrões. “Ele ficou falando um monte de bobeira para mim, me chamando de rapariga e de vagabunda”, conta ela em vídeo.
Ainda segundo a jovem, quando Robson entrou em um carro onde ele estava como carona, ela apanhou “uma banda de tijolo e jogou na porta do automóvel”, mas, de acordo com ela, não danificou o veículo. “Foi quando ele desceu do carro e me agrediu. Eu não tive reação de nada, logo que ele me agrediu eu já caí, no chão, ensanguentada, fiquei sem forças de nada”, conta ela.
Versão do guarda municipal
De acordo com o advogado de Robson Gomes, a história é outra. Segundo ele, quando o guarda saiu do clube, na companhia do proprietário do veículo, Monika e outra moça estavam encostadas no automóvel e ele pediu que elas de afastassem para poder abrir a porta e entrar.
Porém – segue narrando o advogado -, elas se recusaram a sair e ainda dispararam vários palavrões contra ele. Novamente Robson pediu que se afastassem e, desta vez foi atendido. Porém, quando ele entrou no veículo e fechou a porta, Monika jogou um tijolo contra o para-brisa do automóvel.
O guarda municipal e o dono do carro desceram, ainda segundo Geovane Gomes, e questionaram o motivo da agressão, quando Monika, apanhou o mesmo tijolo e tentou jogar em Robson, que, para se defender a empurrou.
O advogado afirma que seu cliente não sabe como Monika se feriu, pois saiu logo do local, mas pediu que o amigo, dono do carro, ficasse e providenciasse o socorro, ao que amigo atendeu.
Geovane Gomes também desmentiu que um vídeo que circulou nas redes sociais, dando conta de que Robson já havia se envolvido em outra agressão contra uma mulher seja verdadeiro. “Isso nunca aconteceu”, afirmou. Agora, resta aguardar a conclusão do inquérito.
(Caetano Silva)
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