O Incra divulgou na quarta-feira (2/2) os números consolidados do programa de reforma agrária executado nos últimos anos. O balanço foi sistematizado em uma publicação disponível no portal da autarquia. Os números revelam que a política agrária brasileira deu um salto significativo ao longo de oito anos. Para se ter uma ideia, a área incorporada ao programa de reforma agrária saltou de 21,1 milhões de hectares de terras obtidos entre 1995 e 2002 para 48,3 milhões entre 2003 e 2010, um aumento de 129%.
A aquisição de áreas pelo Incra é feita por meio de desapropriação, compra direta para implantação de assentamentos de trabalhadores rurais ou por meios não onerosos, como a destinação de terras públicas e o reconhecimento de territórios.
O número de famílias beneficiadas também aumentou ao longo de oito anos, chegando às atuais 614.093. No mesmo período, foram criados 3.551 assentamentos. Atualmente, o Brasil conta com 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária, 8.763 assentamentos atendidos pelo Incra, onde vivem 924.263 famílias.
Qualidade das terras
O trabalho de obtenção de terras para a reforma agrária foi medido na recente pesquisa feita pelo Incra sobre qualidade de vida, produção e renda nos assentamentos. Mais de 82% das famílias aprovam o tamanho do lote destinado pelo Instituto.
O nível de satisfação dos assentados também foi verificado na avaliação da qualidade do solo. Nesse quesito, 81,87% aprovaram a fertilidade da terra que receberam para viver e produzir. Confira os números do balanço pelo link: http://bit.ly/fjtbKa
Fonte: INCRA
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1 comentário em “Volumes de terras para a reforma agrária cresceu 129% desde 2003”
Ze Dudu, pra que tanta terra destinada a reforma agrária se os assentamentos não apresentam condiçoes dos pequenos produtores rurais tirarem sua produção, ter educação e saúde adequadas. Vejamos que em nossa região a cultura implantada nos assentamentos é de criação de gado onde na verdade deveriam ter politícas voltadas para um desenvolvimento de culturas para abastecimento dos centros urbanos mais próximos e assim gerar emprego e renda. Então, acho que deveria o INCRA começar a estrutura essas áreas já destinadas pra reforma agrária e não continuar com essa problemática de invasões e mais invasões que logo, logo retornam a sua caracteristicas inicial de propriedade ou pequenas fazendas…….isso virou um comércio e muita politicagem!!!!!!!!!!