Dr. Jônatas Andrade, juiz federal do Trabalho, envia análise, percuciente, do jurista mineiro José Eduardo Resende Chaves, o Pepe, sobre a matéria veiculada no The Economist. Confira:
“Deu na britânica ‘The ‘Economist’ que a legislação trabalhista brasileira é arcaica. Isso só pode ser piada pronta.
Há cerca de dois anos os jornais noticiaram que a Justiça Inglesa do Século 21 condenou uma criança à cadeia com base num precedente da Idade Média. Como dito pelo Presidente Alencar em seu Blog esse lenga lenga saiu com atraso na mídia internacional.
As leis trabalhista são leis de proteção ao trabalho humano subordinado. Não se pode fazer política de desenvolvimento econômico com as normas sociais. Isso é uma invenção ideológica. Normas sociais não incentivam evidentemente a atividade econômica. Isso se faz com investimento econômico, público e privado.
As normas sociais são mais importantes sobretudo na crise econômica. Na crise é mais importante proteger o ser humano trabalhador – gerador da riqueza econômica – que a empresa. É uma questão de opção de valor, é uma opção de sociabilidade. Leis sociais são leis de redistribuição de renda. Não são leis de incentivo à produção. São leis que custam caro, sim.
Saúde é cara, educação é cara. Proteção ao sujeito que gera a riqueza econômica (dito trabalhador) é cara. Bancar uma justiça independente é caro. Democracia é cara. Existem outras opções mais baratas…”
2 comentários em “Voz ao leitor : a justiça trabalhista brasileira”
Dizer que a legislaçao trabalahista Brasileira é arcaica é ser bonzinho, ela é arcaica, atrasada, tendenciosa, é um pé no freio do Basil. E se o importante na crise é preservar o empregado em detrimento do empregador, onde alguem conseguir emprego depois? o ideal nao seriam medidas que preservassem os dois,-empregado e empregador-?
O DIA QUE ACABAR A PROTEÇÃO A VAGABUNDOS QUE SE DIZEM TRABALHADORES, (ESTOU FALANDO DAQUELES QUE ENTRAM EM EMPRESAS SO PARA VER O LADO DELES E LEVAR O EMPRESARIO NA JÚSTIÇA PARA TIRAR MAIS UMA GRANA) O DESEMPREGO VAI CHEGAR A NIVEIS SUPORTAVEIS E AS EMPRESAS VÃO PODER SE ORGANIZAR MELHOR PODENDO GERAR MAIS LUCRO E RENDA PARA TODOS.