Voz ao leitor: cortina de fumaça

Continua depois da publicidade

Cláudio Feitosa, secretário de Cultura de Parauapebas e presidente do Diretório Municipal do PPS, tece comentário na postagem “ A poucos dias de deixar comando da Vale, Agnelli reafirma que royalties são mal administrados por prefeitura , onde o demissionário presidente da Vale comenta a carta enviada à presidente Dilma Rousseff, segundo ele para alertá-la quanto a malversação dos royalties recebidos por Parauapebas e ainda sobre o contrato que DNPM e PMP celebraram com o escritório do advogado Pazinato para receber os créditos da CFEM devidos pela mineradora Vale. Acompanhe o que diz Cláudio Feitosa:  

“Caro Zé Dudu,

Considero este discurso do ex-presidente da Vale uma verdadeira cortina de fumaça. A questão de fundo, sobre a qual a sociedade precisa se debruçar, é apenas uma: as cidades que abrigam as jazidas minerais, depois de extraído e vendido o minério, ficam com apenas 1,3% do lucro líquido.

Isso é justo?

Os eventuais problemas de administração municipal, relativos aos recursos advindos do CFEM, podem ser corrigidos democraticamente de quatro em quatro anos. Quem corrige essa injustiça perpetrada por uma legislação obsoleta e absurdamente colonial?

Os governos passam. A sociedade fica, ou melhor: deve ficar!

Tenho usado o exemplo da produção da borracha, no Pará do início do século 20, para traçar um paralelo. Este produto vegetal, portanto renovável, foi responsável por cerca de 30% das exportações brasileiras entre 1910 e 1920. Uma simples e corriqueira biopiratariazinha levou mais de 70 mil mudas para a Malásia. E pimba! Acabou-se o que era doce.

Não demora vai acontecer o mesmo conosco, e é disso que o sr. Agnelli não consegue responder. São essas angústias e nossos anseios que estão em jogo. Levando-se ainda em consideração que ele perdeu um emprego de 15 milhões de reais por ano, podemos imaginar que essa briga com Parauapebas – um dos motivos que levaram à sua saída – não favorece muito para que ele guarde uma boa imagem de “nosotros”.

Tem coisas que passam despercebidas, mas que são esclarecedoras. Dou um singelo exemplo: quanto a Vale investe na manutenção do Núcleo Urbano de Carajás, mensalmente? Só para efeito de cálculo, digamos que uns 3,5 milhões de reais. Moram no Núcleo cerca de cinco mil pessoas. Façam a conta e chegarão ao valor de 700 reais per capita/mês.

A média do CFEM, nos últimos seis anos e cinco meses, é de aproximadamente 7,5 milhões/mês. Dividam esse valor por 150 mil habitantes e chegaremos a modestos, insignificantes, ridículos 50 reais per capita/mês. Que tal? Nós bancamos uma vida de padrão sueco para os lá de cima, e ficamos com uma arrecadação africana para os cá de baixo.

Com este pequeno desabafo não quero justificar nenhum eventual erro na condução das coisas. Penso que o governo municipal tem mecanismos para se defender, e deve fazê-lo. O que não podemos é deixar que se tergiverse a verdadeira discussão com, repito, essa volumosa cortina de fumaça, cuja dimensão a grande imprensa vem ajudando a dar fôlego. Isso nos afasta da verdadeira luta que toda a sociedade paraense, em geral, e a parauapebense, em particular, deve fazer valer, e cujo teor baseia-se no simples fato de que a cidade que abriga a riqueza mineral, e convive com problemas gerados por tal fator, deve ser justamente compensada.

Há nesta briga um elemento que precisa ser esclarecido, qual seja: o DNPM, órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, e Prefeituras interessadas estão cobrando, na justiça, valores que em tese deveriam ter sido repassados e não foram. Cabe à Justiça o julgamento sobre esta contenda. O resto é conversa fiada!

Na esperança de ter contribuído no debate,

Claudio Feitosa

47 comentários em “Voz ao leitor: cortina de fumaça

  1. Bruno Monteiro Responder

    Caro Cláudio,

    Concordo com você. Por isso mesmo que disse não ser seu “amigo pessoal”, mas na rede e nas intenções, como dizem os paraenses, somos amigos “desde zinho”.

    Abraços,

    Bruno Monteiro

  2. Nome (obrigatório) Responder

    seria tão bom se JN vinhense aqui em parauapebas vem como vai a educação. VER como é só mentira do secretario que na verdade é uma fasa na educação. As escolas tem muito mato lixo até esgoto em algumas escolas quando chove enche de esgoto que os alunos e funcionarios vai para casa. O pior é a merenda que é tercerizada, só biscoito vencido, suco e mais coisas que não tem vitaminas adquada.

  3. claudio feitosa Responder

    Meu caro Bruno,

    fazemos parte de uma nova amizade, a internáutica.

    para seu deleite, letra de música do Pedro Luis, interpretada pela Roberta Sá

    “Tão vendendo ingresso
    Pra ver nego morrer no osso
    Vou fechar as janelas
    Pra ver se não ouço as mazelas dos outros”

    um abraço,

    CF.

  4. Bruno Monteiro Responder

    Caro Cláudio,

    Isso é bem verdade mesmo. Basta observarmos o comportamento da grande maioria das pessoas quando estão diante de uma cidente de trânsito ou de uma briga. Elas – em sua grande maioria – param para observar e se deliciar com desgraça alheia. Não me refiro, obviamente, aos que param para prestar socorro ou para apartar uma briga, mas sim à multidão observadora e instigadora.

    Um outro bom exemplo que História registra passou-se na Roma Antiga, onde multidões dirigiam-se ao Coliseu para assistir espetáculos com guerreitos lutando entre si ou com animais.

    Aposto que entre os que ecoam impropérios ao se referir a seu respeito, alguns sequer o conhecem ou ouviram falar de você, e juntam-se ao coro dos outros tão somente para também porder jogar a sua pedra, dar o seu chute.

    Quanto aos que posicionam-se em lado oposto na política local, os cometários descorteses também não são justificáveis, mas ao menos tem explicação.

    Fazer o quê, meu caro, sensatez, bom senso e educação são prerrogativas de poucos.

    Abraços,

    Bruno Monteiro.

    P.S. Antes de alguém também me jogar uma pedra pelo meu posicionamento, esclareço que sou servidor da União Federal (Poder Judiciário)não tenho filiação partidária, não aprovo o governo de Darci Lermen, nem sou amigo pessoal de Cláudio Feitosa.
    ..

  5. Antonio Carlos Responder

    Dividir o Pará (…) seria fragmentar o subdesenvolvimento e enfraquecer a possibilidade de cobrar do poder central um redesenho do pacto federativo que parece ter sido abandonado.
    (…)
    A divisão pode custar muito caro ao povo de todo o Pará. A hora é de esgotar o debate sobre a questão e unir o Pará, a fim de enfrentarmos com seriedade esses nossos graves problemas, preservando-o por inteiro e íntegro, unido e forte”.
    Do deputado federal Arnaldo Jordy, hoje, em O Liberal.

  6. claudio feitosa Responder

    Caro Bruno,

    Veja essa história, que a minha mulher me contou ontem.

    Um sociólogo americano, no ano de 1961, realizou a seguinte pesquisa: convocou mil pessoas e dividiu em pares. De um lado, um ator, que os outros pensavam fazer parte da pesquisa.

    Os convocados deveriam informar ao ator uma série de pares de palavras, que, posteriormente, deveriam ser associadas, assim que voltassem a ouvir uma das palavras dos pares. Exemplo: na primera rodada eles ouviriam Azul e Parede; Árvore e Sossego… na segunda rodada, o pesquisado falaria Azul e o ator deveria repetir Parede.

    O ator ficava conectado a uma máquina por fios desencapados. Os pesquisados deveriam acionar a tal máquina a cada erro de associação, desferindo-lhes hipotéticos choques que, sucessivamente, aumentariam até chegar a 450 volts. É lógico que tudo era uma farsa. O ator fingia estar sendo atingido pelos choques.

    Resultado: cerca de 70% dos pesquisados acionaram a máquina, chegando até os 450 volts de choque.

    Êta humanidade.

    Um abraço,

    Cláudio Feitosa

  7. pebas Responder

    Claudio feitosa ja que vc é tão amigo do prefeito vc sabe dizer se ele ainda mora em Parauapebas? pq o povo nao tem o visto na cidade nos utimos 3 anos!

  8. Bruno Monteiro Responder

    Caro Cláudio,

    Definitivamente você é pessoa que deperta paixões (boas e más). De minha parte, sem querer entrar no mérto da questão debatida, faço a apologia da forma com que defendes suas idéias, e aos que gitam iniquidades e desonras, no dizer de “O povo” (cometário 39), lamento pela postura inadequada.
    Ao que parece, mesmo que você tivesse tratado em seu comentário, de receitas de bolo ou da melhor forma de se cozinhar carangueijos, os seus algozes iriam desferir os mesmo ataques.

    Mantenha-se firme na persecussão de seus ideias e na defesa de suas ideias.

    Abraços,
    Bruno Monteiro.

  9. O Povo Responder

    Escrevendo ou falando bem ou mal o Sr. Claudio Feitosa, você é mesmo um grande animador no reinado de Darci, com regalias de bobo da corte, um menestrel arrogante e sem voz, que agora na ânsia de desmobilizar a vontade do povo e o óbvio, desfila palavras de efeito para sanar a própria doença: a corrupção do teu corpo e da tua alma infeliz como a daqueles que você ajuda a desgraçar em nossa cidade. Me furto, passo a vez, para não gritar desonras e desrespeitar a sua pessoa, que hora se faz indígna deste benefício divino. E não me elogie e nem me critique você já é infame.

  10. Gleydson Responder

    Pará exige respeito!

    Entre todos os Estados da Nação, Talvez o único que esteja deitado em berço esplêndido seja o Pará; inquestionavelmente o mais rico do país em recursos minerais, florestais, hídricos, etc.

    Infelizmente, podemos nos considerar pobres em recursos humanos. Em que/qual buraco meteram-se nossos representantes, nossas vozes, nossas ditas autoridades com poderes outorgados pelo povo?

    Querem “lotear” o Pará e o silêncio denuncia uma cumplicidade criminosa e traiçoeira, uma omissão que causa nojo. Gritar depois de fatos consumados, para chamar atenção para si, por ações que nunca foram verdadeiras, será uma farsa, uma tentativa inútil para tentar convencer de que acima dos interesses pessoais estão os interesses do povo, do Pará e da Amazônia. Acorda Pará! Chega de encenação teatral, jogo de cena; o espetáculo que o Pará quer assistir é outro. Até que se prove o contrario, todos são cúmplices pelo silêncio, omissão e covardia. A questão da divisão do Estado do Pará envolve muitos interesses; as reações, sempre atrasadas não trazem nada de concreto para o Estado do Pará e seu povo. Soltam-se muitos foguetes, fazem até, muito barulho, mas, quando a fumaça se dissipa fica o silêncio dos que não têm forças ou vontade de agir verdadeiramente pelo Pará e pelos paraenses, ou são cúmplices ou são coniventes. O Pará não merece isso. Nossas vozes estão caladas e quando falam é para iludir, bradar mentiras para encobrir uma grande cumplicidade ou a falta de competência para se fazer respeitar. Não devemos e não podemos permanecer calados diante dessa ameaça de divisão do Estado. É necessário buscarmos caminhos e soluções que independam ate mesmo da ação dos que têm a obrigação de agir e nada fazem, não passam dos discursos previamente escritos, sem conteúdos verdadeiros e que não produzem efeitos. O Pará exige respeito, chega de submissão e de assistirmos calados a “entrega” de nossas riquezas, enquanto muitos filhos do Pará e da Amazônia morrem de fome. É hora de reação, mas muito cuidado, muitos dos nossos “inimigos” são filhos desta terra, que rasgando a bandeira de nosso chão estão cuidando de seus próprios interesses.

    Precisamos identificá-los e eliminá-los do cenário político. A verdadeira mudança começa em casa. É preciso “paranizar-se”, vestir a camisa do nosso chão e cuidarmos do nosso próprio umbigo.

    A idéia separatista é fundamentada no alegado abandono pelos poderes públicos das regiões em questão. É sabido que o Pará inteiro necessita de uma maior presença do Governo, tanto na área estadual quanto na área federal. São 143 municípios que enfrentam os mais diversos problemas, principalmente em função da imensidão territorial; guardando as devidas proporções, todos os municípios paraenses enfrentam problemas em todas as áreas: econômica, social, política e administrativa. Render-se a tais problemas é confessar incompetência transferir responsabilidades é covardia. O desenvolvimento do Estado é responsabilidade de todos, inclusive dos poderes municipais. É importante que se observe, no entanto, se por trás das alegações de abandono, não existe um interesse maior de apropriação do que é o “Filé Mignon” do Pará, por grupos políticos e econômicos. Tal interesse, deve ser profundamente analisado porque pode estar acima dos interesses e reais necessidades das populações dos municípios que formarão os novos Estados. Segundo o professor Alex Fiúza de Melo ex- reitor da Universidade Federal do Pará – UFPA – “O processo de colonização da Amazônia não significou o estabelecimento de uma política colonial de povoamento da região, mas, ao contrário, a fixação de núcleos coloniais que objetivaram a ‘conquista’ e não o povoamento da região”. Dentro desse contexto estão as regiões sul e sudeste do Estado, formadas pelo que podemos chamar de “Bandeirantes do século XX”, isto é, aventureiros modernos, empresários, fazendeiros, comerciantes e profissionais liberais, que fixaram residência, preocupados não em promover o povoamento e desenvolvimento dessas regiões e sim a exploração econômica que lhes permitisse acumular riquezas materiais – alguns médicos ilustram bem esse fato. Após a abertura das rodovias Belém – Brasília e Cuiabá – Porto Velho, na década de 60, muitos médicos recém-formados vieram para os municípios de fronteira no Pará, iniciando carreira política como prefeitos. A maioria deles, para angariar votos, lançava mão de expedientes “clientelistas”, realizando principalmente, gratuitamente, cirurgias de ligaduras de trompas em suas pacientes, conseguindo se eleger por meio desse expediente. O interesse maior sempre foi o ganho pessoal em detrimento do social e coletivo, muitos fizeram fortunas à custa da miséria das mesmas populações que hoje dizem querer beneficiar. Hoje ainda buscam “novas formas de colonização” para sangrar ainda mais uma terra espoliada ao longo de séculos e que tem servido de almoxarifado ao resto do país e ao mundo à custa da sobrevivência de seus próprios filhos.

    Dividir o Estado ao invés de lutar por seu desenvolvimento pode ser um tiro que sairá pela culatra. De um lado a riqueza que pertence a todos e será levada por poucos. Do outro lado um Estado enfraquecido pela expropriação de suas riquezas que com certeza não serão divididas com as populações dos Estados que querem criar.

    O Pará é uma terra-mãe que recebe e acolhe a todos os irmãos de outros Estados, de braços e coração abertos, divide suas riquezas com todos que lutam por uma vida melhor. É uma terra de união que deve buscar seu desenvolvimento integral, distribuir melhor a renda gerada com a exploração de bens que pertencem a todos que aqui vivem, criam seus filhos e ajudam a construir um lugar melhor pra todos. Não devemos nos curvar as “paixões bairristas” pregadas por elementos que incentivam a criação de um muro invisível que separe paraenses natos dos paraenses por opção ou adoção. Que sejam bem-vindos os que vierem, como sempre foram os que aqui chegaram para somar e multiplicar, mas que estejamos alerta para os que tentam levar o que é nosso; vigilantes com os que aliados aos “Silvérios dos Reis no tucupi ” tentam rasgar nossa bandeira e cospem no prato que lhes alimenta.

    Paraenses está na hora de vestimos verdadeiramente a camisa de nosso chão. Que “nossas autoridades” saiam das sombras e assumam suas posições. É hora de reação e honramos o sangue cabano, é hora de irmos às ruas “lutar” pelo que é nosso. A ferro e a fogo, se preciso for.

    O Pará exige respeito!

    Às ruas, paraenses
    Digam não a divisão!

    Salve, ó terra de ricas florestas,
    Fecundadas ao sol do equador!
    Teu destino é viver entre festas,
    Do progresso, da paz e do amor!
    Salve, ó terra de ricas florestas,
    Fecundadas ao sol do equador!

    Ó Pará, quanto orgulha ser filho,
    De um colosso, tão belo e tão forte,
    Juncaremos de flores teu trilho,
    Do Brasil – Sentinela do Norte.
    E a deixar de manter esse brilho,
    Preferimos, mil vezes, a morte!

  11. claudio feitosa Responder

    Caro Zé Baiano,

    Por falar em máxima, você conhece aquela que diz: quem está na chuva é pra se molhar?

    Nunca escolhi o caminho mais fácil na minha vida. Sempre tento escolher o caminho que penso ser o mais correto. Faço parte do governo, e não quero negar isso. Quem acompanha mais de perto esse métier sabe que sempre me posiciono, às vezes discordando de questões do próprio governo. Sou conhecido pelas minhas “impertinências” nas reuniões de secretariado.

    Todo esse debate, provocado por uma postagem minha, no lugar de gerar desconforto, com tantas discordâncias e algumas baixarias, ele faz é me estimular. Confesso: sou um “polemista-dependente”. Adoro uma briga de ideias.

    Além disso, você pode reparar que no meio desse monte de postagens, na sua maioria negativa, tem espaço para os que me defendem, sobretudo usando argumentos de que exerço bem minhas funções. Ora, só isso já é positivo.

    E deletando os arroubos dos beócios e sacripantas de plantão, há, neste fórum, um monte de boas contribuições para o aprofundamento da discussão.

    O que mais eu poderia querer? Tá de bom tamanho!!

    Um abraço,

    Cláudio Feitosa

  12. claudio feitosa Responder

    A todos os debatedores

    Volto a dizer que estas questões levantadas pelo Sr. Roger Agnelli servem de cortina de fumaça para encobrir os reais problemas estruturais (e não conjunturais, como é o caso de uma gestão administrativa, que tem data pra acabar).

    Na sua gestão, notadamente apenas focada no aumento dos lucros da empresa, o ex-presidente da Vale abriu um flanco enorme para ser questionado na justiça, o que vem levando a uma contenda que já resultou em diversas infrações de cobrança judiciais, colocou diversas vezes a Vale em cadastros de inadimplência, e, por último, obrigou a mineradora a depositar, em juízo, cerca de 800 milhões de reais para que pudesse continuar brigando sobre o mérito das questões argüidas nos processos do DNPM com a Prefeitura de Parauapebas.

    Independentemente se gostamos ou não da atual administração, o fato é que as ações patrocinadas pela prefeitura consolidam-se como o mais agudo momento de confronto entre os interesses da mineradora e os interesses da sociedade. Ou não temos interesses em que a cidade recupere valores dados como perdidos?

    Volto a repetir: eu defendo que esses valores sejam depositados em um fundo especial sob controle social, com a destinação de boa parte do seu montante para investimentos de uma nova matriz econômica para a cidade. Uma matriz que nos tire do grau de dependência à mineração.

    No atual debate sobre o ramal ferroviário, por exemplo, tenho defendido juntamente com companheiros como Léo Mendes, da Seplan, que haja uma compensação financeira, da ordem de 80 milhões de reais, para a implantação da Cidade Universitária.

    Essa deve ser nossa real preocupação. A minha preocupação reside no fato que, depois de 25 anos de exploração, a cidade ainda dependa 80% da mineração (segundo estudos apresentados pela própria Vale).

    grato pela atenção,

    Cláudio Feitosa

  13. claudio feitosa Responder

    Aproveitando a oportunidade, quero agradecer a contribuição do Lindolfo Gilerito ao debate, e pedir-lhe vênia para discordar de alguns aspectos.

    1) A ação do ano de 2000 questionava o desconto do transporte dentro da mina. Posso lhe garantir que as atitudes de Parauapebas, no campo jurídico, são consideradas, no âmbito da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil, como um avanço, e de fundamental importância na luta pela recuperação de valores relativos à CFEM, já que em 2007, como vc mesmo lembrou, a justiça deu ganho de causa aos municípios, proibindo o desconto indevido. Mas em relação aos valores retroativos, vários municípios deixaram de ter direito em muitos anos, por caducidade. Por isso, os valores reclamados por Parauapebas são relativamente maiores do que de tantas outras cidades mineradoras. É só buscar as informações.

    2) No Congresso Nacional pululam projetos que versam sobre a questão da CFEM. O da então senadora Ana Júlia é apenas um deles. Neste projeto é defendido um pequeno aumento para os municípios (salvo engano, passando dos atuais 1,3% para 1,6%), e é feita a inclusão de cidades do entorno como recebedoras de parte do CFEM. Tese que compartilho com a ex-governadora. Mas agora a tramitação do novo marco regulatório é uma realidade, e no ponto central está a proposta de elevação da CFEM para 4% do lucro bruto, o que deve dobrar os repasses aos municípios.

    grato pela oportunidade

    Cláudio Feitosa

  14. claudio feitosa Responder

    Cesar Souza,

    Penso que a questão de fundo é essa mesmo: 1,3% é uma ninharia, chega a ser uma afronta. Se pudéssemos elevar esse percentual para 4% do faturamento bruto – como propõe o novo marco regulatório da mineração – seria muito bom para a sociedade.
    O fato de ser bem ou mal administrada é uma questão conjuntural. Refere-se a um momento da história administrativa da cidade, que deve ter maturidade suficiente para escolher o seu destino.
    Há pouco mais de dois anos escolheu, por ampla maioria, a continuidade de Darci. Daqui a 17 meses será novamente chamada para escolher o que achar melhor para a cidade.

    grato pela oportunidade

    Cláudio Feitosa

  15. claudio feitosa Responder

    Valeria,
    Foram investidos no Carnaval 450 mil reais, sendo que 150 mil foram repassados às Escolas e Blocos Carnavalescos. O restante foi aplicado em contratação de bandas, segurança, arquibancada etc… O orçamento total da Cultura, para o ano de 2011, é de R$ 1.980.000,00, além de R$ 65.000,00, alocados no Fundo Municipal de Cultura.
    Com esse nosso orçamento “milionário” realizamos, além do Carnaval, a Festa Junina, a Semana da Cultura, o Festival Internacional de Música, o Festival de Música de Parauapebas, o Festival de Dança, o Curta Carajás de Cinema, a Escola Municipal de Música, a Escola de Artes Visuais, o Clube do Livro entre outras ações.
    Em relação ao conjunto dos investimentos da Cultura, o que posso dizer é o seguinte: desde fevereiro de 2009 estou à frente da Secult. Neste período enviei à Câmara, a cada final de ano, um relatório com todas as ações da Secretária de Cultura e seus devidos investimentos. Esse ano farei a mesma coisa. Penso ser uma obrigação do gestor público prestar contas com transparência dos recursos públicos por ele administrados.
    Grato pela oportunidade,

    Cláudio Feitosa
    Secretário municipal de Cultura

  16. Josberto Girão Responder

    Não acho nenhum vacilo do claudio, o tema é polemico e deve ser debatido. lógico que com seriedade e respeito. aprendi a respeitar o claudio pela sua competencia, não o acho dificil trato com os funcionários, (sou deles). quanto a festa do niver da cidade, sr. povão, se informe não foi a SECULT que organizou. acho que o tema tem que ser debatido se queremos esclarecimentos.

  17. ZÉ BAIANO Responder

    REPUTO-O COMO O MELHOR SECRETÁRIO – TECNICAMENTE – MAS… SABE, CLÁUDIO, AQUELA MÁXIMA QUE DIZ :” DEVERIA DORMIR SEM ESSA !”. POIS É CLÁUDIO, VC FOI MAL!
    PODIA NAO CONSTAR NA TUA BIOGRAFIA ESSE “VACILO”. CLÁUDIO, COMO DEFENDER O INDEFENSÁVEL…NAO NECESSITAS DISSO! ÉS COMPETENTE!

  18. Mister "M" Responder

    Este Claudio!!!!!!!!!!!!!!!
    Puxou tanto saco do Darci na campanha que toda sua produção era feita na sala da sua casa.
    Da pra entender como a defesa vem em favor de uma administração sem compromisso e responsabilidade.
    Se pelo menos os R$ 50 percapta fosse realmente destinado a cada um dos moradores não seria muito mas pelo menos estaria sendo transparente e todos saberiam que o antes pouco do que nada! Mas na verdade toda esta dinheirama toda tem ido pra benefico proprio do Sindico e seus comparças de secertarias que estavam em Parauapebas como prestadores de serviços de empreiteiras da VALE e que hoje é um dos mais ricos de Parauapebas. Uma pena que no Brasil o LARANJA ainda não aparece apesar de ter nome e CPF pois se estes aparecessem donos de fazendas, chacaras, de carros importados em Parauapebas revelariam rapidamente de quem realmente sao as fazendas, carros importados e ate aviões.
    Realmente os governos passam. A sociedade fica, ou melhor: deve ficar! porém o governante e seus comparsas não levam do os miseros R$ 50 percaptas.
    Levam todo CEFEN e outros impostos mais que aqui chegam.
    Haja CEFEN para tantos ladrões.

  19. Carlinho Responder

    Claudio Feitosa é uma das poucas reservas de lucidez nesse Governo.
    Ainda que personalidade de dificil trato com seus subordinados e com aqueles que pensam diferente,fez da Secretaria de Cultura um oásis de boas noticias numa administração pautada por noticias de corrupção,desmandos e incompetência.
    Taxá-lo de “farinha do mesmo saco”de Darci e sua turma é elogiar de forma descabida o Prefeito.
    Claudio tem o que dizer.
    Cláudio pensa(quanta diferença isso faz!).
    O tema é oportuno e merece ser debatido.O controle social do CFEM é uma proposta democrática e que bem caberia no PT da época da Marinor e do Edmilson(Quando ainda honrava o nome de PT).
    Que o próximo prefeito faça o papel que parauapebas espera dele.
    Darci nào existe mais. Seu Governo acabou.
    Pois quando o governante perde a vergonha, seus concidadãos se acham no direito de perder o respeito.

  20. Cesar Souza Responder

    Caro Claudio, V. Sa., teve a oportunidade de responder o que todos nos gostariamos de saber ” Onde esta os 700 milhões da CFEM”, o fato não esta no percentual pago pela mineradora, que difdernça faria 1,3% ou 5% se estes recursos são mau aplicados em nosso municipio, fica nosso pergunta cade os 700 milhoes?

  21. povão Responder

    Sr Claudio Feitosa quanto vc gastou p/ montar aquele pauco de quinta e trazer aquela bandinha utrapassada p/ tocar no anivesario de parauapebas 700milhões??

  22. Nome (obrigatório) Responder

    Esse Claudio Feitosa, uma vez não deu certo aqui, foi pra Canaã, la tambem não deu certo, implorou e como a atual administração tem alguns Secretarios inconpetente, o aceitou mais uma vez, e ai esta ele se escondendo atras da cortina de fumaça.

  23. petter Responder

    Caro leitores, fiquem vcs sabendo que já está protocolado uma CPI, para investigar esse governo corrupto, só não foi estalado ontem na sessão 17/05/2011, pq nossos nobres vereadores da situação covardemente não apareceram na sessão, motivo ainda não explicado(Wolner,Percilia,Odilon,Zé Alves, Raimundo e Miguinhas). Mais isso nosso caro amigo Zé Dudu não divulga na no seu blog. Por que será?

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Petter,
      1 – Ja havia divulgado que a CPI havia sido solicitada e seria instalada ontem.
      2 – Não divulguei a sessão de ontem porque só agora(17:30 horas) voltou a energia elétrica aqui no bairro e porque não estava na sessão de ontem pois no mesmo momento acontecia uma coletiva com a diretoria do Shopping.

      Se quer a minha opinião, esta CPI vai ser instalada, funcionará e não dará nada a nao ser uma grande pizza. O objetivo dela nao é claro!

  24. VALERIA Responder

    Sr claudio feitosa, quanto vc gastou pra fazer o carnaval de parauapebas desse ano? foi mais ou menos de 700 milhões?

  25. robson cunha do nascimento Responder

    Caríssimo amigo Zé Dudu, é exatamente isso que os poderosos precisam, enquanto os peões se digladiam, pretos contra brancos, o rei e sua corte permanecem incólumes. Será que alguém, Judiciário, MP, PF, PQP, SPC do SIC, terá a coragem de dar um Xeque Mate neste mar de lama que assola não só o nosso quintal mas toda a Nação? Eu acreditei muito, anos atrás, que isto seria possível, hoje me reconheço como o cético dos céticos. Toda essa roubalheira não serve a não ser para uma unica coisa, qual seja, Deixar os vendilhões do templo cada vez mais ricos, o povo, isso é apenas um detalhe, que se dane, quem mandou nascer. Gado tem pasto pra ser engordado, o final é um só, o abate.

  26. Demostenes Responder

    Caro Guilherme,
    Já que você falou em CPI, já tá na hora dos nossos nobres vereadores criarem uma, para apurar a aplicação do dinheiro público que entra nos cofres do Município.
    Eu vejo tanta discussão sobre o aumento da CFEM, aí eu me pergunto, pra quê? Para enriquecer ainda mais os políticos corruptos?

  27. www.soldocarajas.blogspot.com Responder

    Euri, não foi muito tempo para pronunciar o nome, apenas 4 minutos.

    Tens razão. Mas acho que “pode” fazer diferença ocupar a presidência de uma das comissões mais importante da Câmara, no caso da temática “royalties” a mais importante.

    O governo federal quer o novo marco regulatório minerção, que já nos trará grande avanço, agora se o PUTY-PT, vai ajudar ou atrapalhar os interesses do Pará, de Parauapebas e de nossa região, isso veremos. Mas que um presidente de Comissão faz diferença, isso faz! E muita!

    Tomara que lá, ele não repita o que fez cá quando era da o “manda chuva” do desastroso desgoverno Ana!

    E aprenda, se não der conta tente assoletrar, não perca tanto tempo com o meu nome, ok, vai uma ajuda:

    GI – LE – RI – TO.

    abs.

  28. diogo Responder

    podia fazer um abaixo assinado pra abrir uma CPI para parauapebas também, que ai iria revelar muitas sujeiras debaixo do tapete. E o aviãozinho do prefeito com o salario que ele ganha daria pra comprar a vista um avião daqueles??? uma fazenda de 45 milhões que saiu ate no programa do ratinho. O povo não esqueceu em breve terá o troco pra Darci e sua turminha de secretarios.

  29. Nome (obrigatório) Responder

    ola prefeito será a onde está o dinheiro da saúde da educação, sera que é pouco que não dar para fazer nada ,ou melhor vai ter que fazer vaquinha a população para ajudar a prefeitura resolver os problemas da cidade etc.

  30. Sapiens Responder

    Nooooossaa!
    Vai fazer uma diferença danada o Puty por lá…
    Só mais um peão no tabuleiro da incompetencia administrativa, do descaso com a população “marionete vota-vota” e da corrupção desmedida.
    Sinceramente, Sr Gilerito (demorei 4 minutos para aprender a pronunciar seu sobrenome), Cláudio Puty, Cláudio Feitosa, Darci Lermen e essa panelinha de VAGABUNDOS e incompetentes (eu queria chamar de coisas mais vulgares, mas seria tão baixo quanto os citados), estão aí apenas para um fim: Enriquecimento ilícito e desmedido.
    Rá!
    (EURI)

  31. www.soldocarajas.blogspot.com Responder

    Verdade, agora com um Paraense na Presidência da Comissão de Finanças e Tributação, Dep. Cláudio Puty-PT, tem o Pará uma oportunidade de protagonizar a condução dos debates do novo marco regulatório da CFEM.

  32. www.soldocarajas.blogspot.com Responder

    Perdão, Cláudio Feitosa, mas uma vez misturamos “alhos com bugalhos”, igual fez um jornalista de Marabá, que numa viagem fantasiosa viu nas “peripécias” de Darci Lermen as motivações para a queda do Agnelli da presidência da Vale. Há uma ação, mandado de segurança, em que o DNPM foi impetrado no sentido de rever seu entendimento acerca dos cálculo da CFEM a ser repassada pelas empresas mineradoras. Essa ação é de 2000. Antes de Darci ser prefeito. Em 2007 o STJ acatou a tese do DNPM e deu ganho de causa a esta autarquia.

    Nunca, nem nenhum político paraense, no Congresso Nacional, questionou o percentual da CFEM, exceto a ex-governadora Ana Júlia, mas que estranhamente ou para conseguir a siderúrgica para Marabá, quando governadora silenciou-se absurdamente. Diferente de Minas Gerais onde essa é uma batalha de longa data, notadamente do ex-Dep. José Aparecido-PV.

    Nunca você ou qualquer cidadão de Parauapebas viu Darci ou qualquer outro vereador, exceto Dr. Faisal, tocar nesse tema de aumento do percentual da CFEM.

    O governo LULA teve 8 anos e não conseguiu elaborar e enviar ao Congresso Nacional o novo marco regulatório da mineração.

    Sabemos que a VALE tem privilégios fiscais no Brasil que nehum outra mineradora tem no mundo. O royalty mineral no Brasil é o menor do planeta. Sob Agnelli a VALE implementou uma política exploratória/exportadora nunca vista nesse país. LULA ao definir novos rumos para o Brasil, decidiu por retomar o controle da empresa e afastar Agnelli.

    Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Esses recursos são insuficientes e mínimos, insuficientes para eliminar os impactos sociais e mínimos frente aos lucros da VALE.

    Darci teve muito tempo para regulamentar o uso desses recursos da CFEM. Não o fez e nunca proporcionou nenhuma transparência na aplicação desses recursos.

    No entanto, caro Cláudio, colocastes uma cortina de fumaça ao trazer o núcleo urbano de Carajás ao debate, comparando valores de lá e valores de cá. O Núcleo é uma área empresarial que entra nos custos da Vale, devemos é comemorar que ela ainda ofereça essas condiões de moradia ao seus empregados. Isso não contribui e nem esclarece nada. Com o devido respeito.

    De nada nos adiantará aumentar o percentual da CFEM e esses recursos serem aplicados sem qualquer controle ou transparência. É só verificar o orçamento anual e constata-se que a CFEM é “gasta” na residência do Darci; em contratos consultoria milionários, de necessidade duvidosa; em despesa com pessoal efetivo e terceirizados; em material de consumo, etc.

    Até o término do governo Darci, os recursos dos Royalties ultrapassarão os R$ 700 milhões de reais, é fácil verificar que esses recursos não foram e nem serão aplicados corretamente.

    A disputa política pelo aumento da CFEM, beneficiando os municipios mineradores e as áreas afetadas, não anula a disputa judicial, muito menos a moralidade e transparência na aplicação dos recursos.

    Abs
    Lindolfo Gilerito.

  33. claudio feitosa Responder

    Dr. Hollywood, as acões na justiça são exatamente o questionamento sobre se a Vale faz mesmo o que a lei determina. A justiça deve se pronunciar. E isso não tem nada a ver com quem está à frente da administração, já que os efeitos dessas ações podem se desdobrar para outras gestões administrativas.

    Carlinho, concordo no que tange a criar mecanismos de controle sobre utilização da CFEM. Eu mesmo defendo que haja um fundo especial com controle social. O debate sobre o uso dos recursos que chegaram as cofres públicos é um debate que está embutido no processo eleitoral. É bom lembrar que o atual gestor foi votado pela população. Daqui a alguns meses, essa mesma população vai poder se manifestar.

  34. josé ricardo Responder

    Caro cláudio, você quase acertou os valores gastos com o núcleo de carajás, são exatamente R$ 1.800,00 por residência ao mês, sem contar os custos com educação e saúde que são bancados pela empresa para seus funcionários. É só multiplicar por 1200 casas e teremos mais de 2 milhões de reais por mês, ou seja teremos R$ 432,00 por habitante do núcleo por mês (SEM CONTAR SAÚDE E EDUCAÇÃO). Esse exemplo que você utilizou escancara que estamos mesmo é discutindo A SOBRA DAS MIGALHAS QUE CAEM DOS BANQUETES DA VALE PARA OS MORTAIS DE PARAUAPEBAS.

  35. Mudança de FOCO Responder

    Mudar o foco da discussão já foi uma estratégia inteligente, em outros tempos. Atualmente discursos bonitos, com palavras organizadas, não representam nenhuma colaboração, já que o assunto é o não comprometimento do governo local com a gestão pública, dinheiro nunca foi o problema de Parauapebas, aliás, talvez seja a maldição da mesma, o ouro de tolo.

    Deixemos de ofender a estupidez da massa, pois esse discurso não vinga.
    TEMOS UM GOVERNO MEDÍOCRE E PROVAVELMENTE CORRUPTO (pois só isso explica tamanho descaso)

    Popularmente dizendo, e aqui não querendo efeitar o discurso nem me ater a defender causas… a verdade é.

    TEMOS UMA BOSTA DE GOVERNO… E pronto!

  36. Dr. Hollywood Responder

    A vale faz o que a lei manda, se o cálculo dos royaltes está certo ou não, cabe a justiça dizer. agora sr Cláudio, no Para, a mesma coisa vai acontecer quando a vale partir nada ficara. Mas será por culpa da vale ou por culpa do seu prefeito querido. A vale está certíssima, tudo o que ela da ao municipio some nossos politicos jogam a população contra a empresa, cobrando faculdade, teatro, asfalto. Me explica, ta certo tambem?

  37. Carlinho Responder

    A população já priorizou o que quer debater,neste momento:
    A aplicação dos “míseros” 450 milhões de reais que foi repassado aos cofres da PMP, na rubrica do CFEM.
    A outra questão, o percentual irrisório sobre a produção de nossa província mineral, que é titulado como royaltie, é estratégica e deve estar em permanente pauta.
    Ainda assim ela não pode vir dissociada da implantação de mecanismos eficientes de controle para que nossos gestores de plantão nao cometam esse verdadeiro genocídio com o dinheiro público, aí sim, envoltos em uma enorme cortina de fumaça a encobrir malfeitos e corrupção.

  38. Chico Responder

    Esse tal secretario de cultura caiu d paraquedas na cidade, ele tem mesmo q defender a mamatar, porque nao fazem nada na cidade, nem se quer festas comemorativas ele sabe fazer, nao sabe os problemas q a sociedade de parauapebas enfrenta. A maioria dos bairros nao falta aguá, falta rede de esgoto, falta asfalto, falta segurança, falta saúde, atendimento pessimo na saude publica, faltam medicos, c esse $$$ q foi repassado pela vale dava p fazer uma nova parauapebas.

  39. Nome (obrigatório) Responder

    Sr. CLAUDIO FEITOSA, NÃO SUBSTIME E INTELIGENCIA DOS CIDADÃOS DE PARAUAPEBAS, VC ANDA PELA CIDADE? ENTÃO NOS MOSTRE A ONDE FOI INVESTIDO OS RECUSOS ARECARDADOS PELO MUNICIPIO? HA JA SEI, ESTÃO APLICADOS NAS LINDAS RUAS DOS COMPLEXO ALTAMIRA, DO NOVA VIDA, BELA VISTA E LIBERDADE II, VC JA DEVE TER ANDADO COM SEU LINDO CARRO POR ESTES BAIRROS, VIU COM ESTÃO TODOS LINDOS.

  40. Nome (obrigatório) Responder

    caro ze dudu, o nobre Feitosa está atras da cortina de fumaça tentando tapar o sol com peneira, vc acha que ele vai chutar o balde de ração da vaca leiteira a onde ele esta sugando seu precioso liquido. conta outra Claudio.

Deixe seu comentário

Posts relacionados