Parauapebas: Semsa passará a realizar teste da orelhinha a partir de segunda-feira. Saiba o que é o exame.

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência (CSPD), realizará teste da orelhinha nos bebês de 0 a 6 meses de idade, que ainda não realizaram o exame ou necessitam do reteste. É obrigatório RG do responsável, certidão de nascimento, cartão SUS e caderneta de vacina da criança.

Programação

19/06 (Segunda-feira) – Local: Centro de Saúde (CS) do Altamira, bairro Altamira.
Horário: 10h30 às 12h e 13h30 às 16h.

21/06 (Quarta-feira) – Local: Unidade de Saúde da Família (USF) do Liberdade I, bairro Liberdade I.
Horário: 10h30 às 12h e 13h30 às 16h.

23/06 (Sexta-feira) – Local: Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Novo Brasil, bairro Novo Brasil.
Horário: 10h30 às 13h30.

26/06 (Segunda-feira) – Local: Unidade Básica de Saúde (UBS) dos Minérios, bairro dos Minérios.
Horário: 14h às 17h.

28/06 (Quarta-feira) – Local: Unidade de Saúde da Família (USF), bairro da Paz.
Horário: 10h30 às 12h e 13h30 às 16h.

30/06 (Sexta-feira) – Local: Centro de Saúde (CS) do Guanabara, bairro Guanabara.
Horário: 10h30 às 12h e 13h30 às 16h.

O que é?

O exame é feito, antes da alta hospitalar, ainda nos primeiros dias de vida do bebê e identifica problemas auditivos no recém-nascido. Desde 2010 é determinado por lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito. As crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo antes de completarem 1 mês de vida.

O exame é indolor e é feito enquanto o bebê está dormindo. O fonoaudiólogo coloca um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno. “Caso sejam identificadas alterações, o bebê deve ser encaminhado a um especialista para que sejam feitos exames complementares”, diz a fonoaudióloga Fabiana Lemos. “Há diferentes graus de deficiência auditiva e são raros os casos em que não há tratamento.”

A incidência de problemas auditivos em recém-nascidos é de 1 a 3 casos para cada 100 nascidos vivos de berçário normal. Nos bebês de risco o índice é maior (2 a 4 em cada 100 bebês). “É um número considerável, maior do que algumas deficiências identificadas com o teste do pezinho, como a anemia falciforme, por exemplo, que atinge cerca de 1 bebê em cada 10 mil. Por isso, o teste da orelhinha se tornou obrigatório”, disse a dra, Fabiana.

As causas de problemas auditivos são malformações congênitas, doenças genéticas e doenças infecciosas que atingem as gestantes, como rubéola e toxoplasmose, dentre outros. “Esse diagnóstico precoce é extremamente importante para permitir que a criança com a deficiência tenha desenvolvimento de fala e de linguagem, semelhantes ou iguais ao ouvinte normal”, diz Fabiana. “Além do tratamento com o otorrino, a criança também deve ser acompanhada por fonoaudiólogo especialista em reabilitação auditiva que ajudará no desenvolvimento da audição e da fala da criança”, completa Dra. Fabiana Lemos, que elaborou o projeto de implantação e coordena o programa de triagem auditiva neonatal há quase 07 anos.

A fonoaudióloga consultada pelo Blog não tem relação alguma com a agenda de exames da prefeitura de Parauapebas.