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Sem definição

Ao seu estilo de sempre, o prefeito de Marabá, Tião Miranda (PTB), ainda não definiu declaradamente os nomes que deverá apoiar para a eleição que se avizinha. Estão em compasso de espera seu vice, Toni Cunha; seu irmão e vereador, Beto Miranda; e outros correligionários e ex-colegas de Alepa. Também em incógnita estão os apoios para os cargos de deputado federal, senador e até governador, já que Tião tem bom diálogo com dois dos principais candidatos ao Executivo estadual: Helder Barbalho e Márcio Miranda. É Tião sendo Tião.

Querendo carona

Embora não tenha a popularidade que tinha Maurino Magalhães e nem o discurso fácil e bonito de João Salame, Tião Miranda tem a marca do trabalho e reconstruiu a cidade em apenas um ano e meio, depois de quase uma década de problemas que se avolumavam. Pagou os débitos com servidores, restaurou a confiança dos fornecedores e neste verão tem colocado a patrulha na rua, com dezenas de obras em execução por toda a cidade. E é por isso que os pré-candidatos estão querendo uma carona no perfil administrativo de Tião, que deve deixar para a última hora a declaração de apoio.

Isolado

O Dia D da política se aproxima e os arranjos partidários estão sendo construídos até o prazo final para as convenções que mostrarão quem vai com quem em outubro. Os acertos estão sendo feitos ao pé do ouvido e tem partido sendo isolado. É o caso do PT de Paulo Rocha, que viu a união com PV e PC do B se dissolver após intervenção do time de Marcio Miranda. Pelo que parece, a contra gosto, o PT vai fazer carreira solo em outubro, já que por imposição da direção nacional o partido deve ter candidato ao governo do Pará.

Estratégia

Para uma fonte do Blog na direção estadual do PT, Marcio Miranda tem mexido as peças de forma errada, centralizando a eleição apenas em MDB e DEM, quando deveria distribuir os partidos aliados com outros partidos nesse primeiro turno para, no segundo, juntar forças com os nanicos e, contando com a alta rejeição do emedebista, derrotar Helder Barbalho, realizando assim o sonho de Jatene.

Coligados

Por enquanto as forças políticas paraenses estão assim distribuídas: Com Helder (MDB) estão PTC, PR, PP, PTB, PSD, PROS, PSL, PRTB, PHS, PSC, PRB, PMB, DC, Patriota, Podemos e Avante.

Coligados II

Já com Marcio Mirada (DEM) estão PSDB, PRP, PPS, PV, PSB, SD, PDT, PMN.

Coligados III

PSOL fez convenção ontem (02) e vai junto com PCB e PPL.

Senado

A Lei eleitoral brasileira está deixando os candidatos ao Senado e os principais protagonistas no Pará em polvorosa. Interpretação da lei já pacificada pelo TSE diz que cada coligação só pode lançar dois candidatos para a Câmara Alta. Partidos buscam uma solução jurídica para o problema, que no Pará pode mudar as coligações tanto de apoio a Helder quanto a Marcio Miranda. Quem duvida do quiproquó que vem por aí é só conferir o que diz o Artigo 19, III, da Resolução 23.548/2017 de 18 de dezembro de 2017.

Senado II

Do lado de Helder já anunciaram disputar uma vaga ao Senado os candidatos Jader Barbalho (MDB), Mario Couto (PP) e Zequinha Marinho (PSC). Do lado de Marcio Miranda estão Flexa Ribeiro (PSDB), Sidney Rosa (PSB), Jarbas Vasconcelos (PV), Coronel Osmar (PDT), Wlad Costa (SD) e Pastor Ibanês (PTC). Quem vai dançar? Zé Geraldo será o candidato do PT e Úrsula Vidal a candidata do PSOL.

Dobradinha?

O ex-prefeito de Marabá – atual diretor do Departamento de Atenção Básica -, João Salame, e o ex-prefeito de Curionópolis, Chamonzinho, foram vistos num restaurante em Belém conversando animadamente. Será que vai rolar entendimento com uma dobradinha entre o emedebista Chamonzinho, candidato a deputado estadual, e o deputado federal e candidato a reeleição Beto Salame? Na capital, o articulado João Salame conseguiu com que os vereadores Zeca Pirão, Igor Normando e Emerson Sampaio fechassem apoio à candidatura de Beto.

Difícil missão!

Eleger-se deputado estadual é missão praticamente impossível para os políticos do sul do Pará. A concorrência é tamanha que os votos são distribuídos de forma que dificilmente alguém consegue êxito. E em 2018 não vai ser diferente, em Marabá (com 162,409 eleitores) já são 16 os candidatos oficializados ao cargo de deputado estadual. Em Parauapebas o segundo maior colégio eleitoral, com 156.301 eleitores, já são 10 os candidatos. É muito cacique pra pouco índio, o que facilita a eleição de candidatos da região Metropolitana de Belém!