Por Dr. Ricardo Wagner ( * )
Mencionado em uma das primeiras colunas, o uso do implante hormonal como método contraceptivo é a forma mais segura de evitar uma gravidez indesejada, muito mais seguro, por exemplo, que a laqueadura. Com a utilização desse método, a chance de engravidar é de apenas 0,05%, mas sua utilização não se restringe à contracepção.
Os implantes configuram uma via mais segura para a administração de medicação, uma vez que não contêm uma dose tão forte do medicamento, o qual vai direto para a corrente sanguínea – um comprimido, por exemplo, necessita de dose maior por ser absorvido pelo estômago e passar pelo fígado, que destrói metade do mesmo. Além disso, um implante tem durabilidade de meses a anos, a depender do tipo de hormônio e não requer ingestão diária ou regular.
Uma das suas indicações é para mulheres que sofrem com a tensão pré-menstrual (TPM). A atriz Bruna Marquezine, por exemplo, supostamente implantou o “chip” para não mais precisar suportar a mesma.
É preciso lembrar que mesmo com a prática de atividade física, uma alimentação saudável e seguindo à risca as orientações de um nutricionista e de um personal trainer, nem sempre será possível ganhar massa muscular, perder peso ou se livrar da celulite. Caso a causa dessa dificuldade resida em um descontrole hormonal, o implante pode ser uma possível solução.
( * ) – especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira – AMB – e pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia – FEBRASGO. Atende em Parauapebas na Rua C, nº 300, esquina com Rua 4, bairro Cidade Nova.