Dia “D”: 3.800 crianças estão aptas a ser vacinadas em Jacundá

Todas as unidades básicas de saúde da cidade estarão abertas amanhã, Dia “D” de Mobilização Nacional contra o sarampo e a poliomielite

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Desde a semana passada a Secretaria Municipal de Saúde de Jacundá deu início à campanha de vacinação contra o sarampo e poliomielite. A cobertura vacinal é de 3.800 crianças com idade de 1 a 5 anos. Neste sábado, 18, será o Dia “D”, e todas as unidades de saúde estarão abertas para receber a criançada. Em todo o Estado do Pará 594.518 crianças são esperadas para receber as doses de vacinas.

O enfermeiro Ailton Lima, coordenador de Imunização, explicou na manhã de hoje que a mobilização envolverá as equipes das unidades básicas de saúde, além de servidores de outras áreas da SMS. “Tudo isso para vacinar o maior número possível de crianças. A exemplo de outras campanhas vacinais, não mediremos esforços para cobrir todo o território do município”.

Para a poliomielite, as crianças que ainda não tomaram nenhuma dose serão imunizadas com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). As crianças que já tiverem tomado uma ou mais doses receberão a gotinha (Vacina Oral Poliomielite (VOP). Em relação ao sarampo, todas as crianças devem receber uma dose da vacina tríplice viral, independentemente da situação vacinal. A exceção é para as que tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias, que não necessitam de uma nova dose.

As unidades básicas de saúde de Jacundá abrem as portas amanhã (18), sábado, para o chamado Dia “D” de Mobilização Nacional contra o sarampo e a poliomielite. Todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. A campanha segue até 31 de agosto.

De acordo com o Ministério da Saúde, o atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até a última terça-feira (14), foram confirmados 910 casos no Amazonas, onde 5.630 outros casos permanecem em investigação. Já em Roraima, são 296 casos confirmados e 101 em investigação.

Por Antonio Barroso – de Jacundá